O "Brasil lidera ranking de mortes em confrontos no futebol, aponta estudo". O futebol deixou de ser uma simples paixão para se tornar "muleta" para al­­guns covardes se esconderem na multidão. Observamos certa se­­gurança no ambiente das partidas, os estádios, mas fora dele, há riscos para qualquer um. Bas­­ta estar nas ruas em dias de jogos...

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Outro dia um torcedor do Inter relatou uma agressão após o jogo contra o Coritiba em frente ao Círculo Militar. Estava lá, ligando para a mulher e esperando um táxi quando um carro parou e dois camaradas o agrediram, gratuitamente, porque usava camisa do time gaúcho.

Segundo outras pessoas, é impossível circular nos ônibus no período que antecede ou su­­cede os dias de jogos. Há baderneiros suficientes para aterrorizar e incomodar qualquer um, esteja ou não preocupado com a peleja. São os "passageiros da agonia", os que tentam se deslocar de um lado a outro da cidade nestes horários...

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O estudo do professor Mau­ricio Murad, da UERJ, pu­­blicado ontem na edição online da GP, apresenta um lamentável perfil desta realidade. Estamos a cinco anos da Copa de 2014. Mor-rem por ano 5,6 torcedores, em média, desde 2004. Índice que preocupa. Somos os líderes da violência no mundo. Não é pouca coisa. E, o que chama a atenção é a forma como os torcedores se portam: agora andam armados.

Copa de 2014. Temos mais este problema para resolver. Não temos aeroportos, rodoviárias, estradas, trens, metrô, transporte público nas cidades, hospitais, hotéis e tudo mais que precisamos para organizar um evento deste porte. Mas vamos fazê-lo, do "jeitinho brasileiro".

A rodada

O Atlético enfrenta dois adversários que estão logo acima na classificação, Santos e Avaí. O Peixe estreia Luxemburgo e o jogo é na Vila Belmiro. O Avaí tem três vitórias, duas fora de casa nas duas últimas saídas do time catarinense.

O Coritiba terá confrontos contra os dois nordestinos do Brasileirão: Sport e Vitória. Os pernambucanos ainda usam o trauma pós-Libertadores como desculpa para o desempenho ruim e os baianos estão no G-4. Semana complicada...

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Personagem: Jéci

O zagueiro volta ao Coritiba. Jecimauro José Borges tem 29 anos, nasceu em Guaratinguetá (SP) e já passou pelo Taubaté, Mauaense, Guaratinguetá, Criciúma, Portuguesa, Ituano, São Bento, Remo, Coritiba e Pal­meiras.