Uma semana de "bombas". Começou com o Toledo firmando uma parceria com o São Paulo e termina com o J. Malucelli anunciando interesse em se tornar o Corinthians Paranaense. Uma beleza! Soluções? Olhando pelo ângulo das equipes, sim! O negócio entre o Toledo e São Paulo é operacional e bom para os dois lados. O Toledo vai ter comissão técnica e time de bons níveis e a custo zero. As parcerias são objeto de sobrevivência no futebol atual. Sem elas, muito times vão sumir a médio e longo prazo.

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A pretensão do Jotinha é diferente. Como dinheiro não é o maior dos problemas, e sim a falta de torcida, a idéia de mudar o nome para Corinthians Paranaense parece boa se o efeito for mesmo alcançado: conquistar os simpatizantes do Timão no Paraná. Não é tão simples assim, pois, no futebol, o amor é incondicional. Quem é corintiano é corintiano, mas do clube paulista.

O fanatismo não se transfere ou se acomoda em outras bandeiras, mesmo que sejam iguais às originais. Quem é Corinthians, torce para o Timão. Talvez alguns órfãos possam adotar o Jotinha durante o Paranaense. Talvez! Mas essa transferência de paixão não é assim que funciona. O crescimento do Corinthians na preferência do público e o consequente reflexo em pesquisas demonstra apenas a fragilidade do nosso futebol.

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Coritiba e Atlético, nossos grandes, não conseguiram no interior do estado a mesma penetração de Grêmio e Inter no Rio Grande do Sul ou Cruzeiro e Atlético em Minas Gerais. Por quê? Porque nunca se preocuparam com isso. A acomodação ocorreu ao longo dos tempos e por razões culturais. O Norte do estado foi ocupado por paulista e o Oeste e o Sudoeste por gaúchos. Nossos limites não ultrapassam a Região Metropolitana, quando muito.

Ponta Grossa e Paranaguá (reduto de torcedores do futebol do Rio – Fluminense tem até torcida organizada lá) ainda conseguem ser praças com alguma torcida para os nossos "grandes". Quando a RPC se propôs a transmitir o campeonato paranaense foi exatamente neste viés. Tornar o nosso futebol popular entre os nossos habitantes. Isso demora alguns anos, mas a semente já está plantada. Nos falta termos grandes times no interior. Somente boas rivalidades podem fortalecer nosso estado. Londrina, Maringá e Cascavel precisam de grandes equipes.

Personagem: Hortência

Ícone do basquete nacional, a Rainha vai trabalhar para o crescimento do esporte no estado, com direito a times na elite masculina e feminina em breve. Uma cesta de muitos pontos do presidente da Federação Paranaense de Basquete (FPRB), Amarildo Rosa.

A frase

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"Tem que sentar e conversar com o Coritiba, não adianta ficar falando pela imprensa", declarou o diretor de futebol do Palmeiras, Genaro Marino, sobre a ida do atacante Keirrison para o clube. Virou novela...