A semana futebolística concentrou-se em Porto Alegre. Inter e Grêmio foram anfitriões de jogos espetaculares. Duas decisões de alto nível. Copas do Brasil e Libertadores. A cidade ficou "alegre" só no nome, pois felizes foram os forasteiros corintianos e cruzeirenses. Paulistas e mineiros cantaram, comemoraram e foram embora rindo à toa.
O Corinthians levou a taça e o Cruzeiro o direito de buscar mais uma, na Libertadores. Aos gaúchos restou chorar as perdas. Na quarta os gremistas riram da desgraça colorada e o castigo veio "a cavalo", 24 horas depois, do mesmo jeito, com o mesmo sabor! Rivalidade interessante. O consolo: rir da desgraça alheia...
Não há como dimensionar a extensão dos reflexos que os fatores extracampo tiveram nos desempenhos de Inter e Grêmio. O dirigente Fernando Carvalho quis ser mais real que o rei e lançou um DVD acusando as arbitragens de favorecer o Corinthians. No Grêmio, a confusão entre Maxi López e Elicarlos provocou constrangimentos à delegação gaúcha no Mineirão e a expectativa de retaliações deixou o ambiente tenso.
Nos dois confrontos, Corinthians e Cruzeiro foram superiores em tudo. Liquidaram o assunto em casa e deixaram uma dúvida no ar: decidir em casa é realmente uma vantagem? Mais equilibrados emocionalmente, Corinthians e Cruzeiro tiveram visível controle da situação nos dois jogos. Méritos para o planejamento mais eficiente de Mano e Adílson, que transformaram a "capital do futebol" em um porto de tristezas...
Dupla Atletiba
O Coritiba joga em casa e enfrenta um novo São Paulo, agora sob a batuta de Ricardo Gomes. O ambiente tricolor está mais calmo após a saída de Muricy e o Coxa precisa estar atento a isso. Na ZR, a recuperação urge!
O Atlético pega um adversário abalado, que terá que dar uma resposta à torcida. A mesma torcida que aplaudiu o time apesar da eliminação vai pressionar. O Rubro-Negro pode tirar proveito dos aspectos emocionais da partida.
Personagem: Lula
O presidente da república exagerou ao solicitar a presença do time do Corinthians em Brasília para homenagear os campeões da Copa do Brasil. Abriu um precedente e deve ser cobrado pelas outras torcidas. Caso o Cruzeiro seja campeão, os mineiros irão ao Planalto?
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