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Uma dúvida cruel, Sha­kespeariana. Com a organização do futebol brasileiro em divisões, um mal acomete os times do país. Há um consenso geral de que o rebaixamento é humilhante, independentemente de qual para qual Série. Cair é o fim do mundo, pelo menos no momento da queda.

Todos os clubes se consideram grandes. Os que estão na Série A acham a Série B incompatível com sua grandeza. Quem está na B, nem pensa na C como uma coisa digna. Mas, afinal, o que é um time grande? Quais são os grandes no Bra­­sil? Na última terça-feira o vestiário da Portuguesa foi invadido no Canindé e os jogadores ameaçados.

Tem sido comum vermos grupos de torcedores entrando nos treinos, agredindo atletas, xingando dirigentes e depredando patrimônios pelo país afora. Virou mo­­da, independente da divisão. Na última rodada haverá choro de tristeza, lágrimas correndo pelo rosto de apaixonados torcedores, humilhados pelo rebaixamento.

Procurando o significado de "grande" no dicionário, encontramos algumas definições interessantes. Grande é aquilo que é de tamanho maior que o ordinário. Notável, importante, assinalado. Poderoso. Respeitável, venerável. Eminente. Magnífico, brilhante, soberbo.

No conceito do futebol, poderíamos considerar grande aquele que vence, que conquista títulos, que forja jogadores, que possui patrimônio e torcida. Que tem histórias para contar. Há grandes e grandes, depende do universo que analisarmos: local, estadual, nacional e internacional.

E, aí temos que considerar as diversas séries do Campeonato Brasileiro. Temos muitos times se achando grandes demais, mas se comportando como pequenos. Eis a questão!

A rodada

Coritiba e Atlético jogam hoje pela Série A. O Coxa recebe o Avaí, perigoso adversário que segue em ascensão no campeonato. O Furacão vai aos Aflitos e encara o Náutico. Um deve torcer para o outro, porque vitórias paranaenses ajudarão a ambos no final das contas.

O Tricolor

Em Campinas, de novo, o Paraná busca uma vitória reabilitadora. A Ponte Preta é um time instável e o Paraná pode tirar proveito da pressão da torcida local. Mas, antes de qualquer coisa, terá de jogar futebol.

Fórmula 1

Bastou uma vitória para Rubens Barrichello sonhar. Sonhar com o título de 2009. Vencer depois de cinco anos já pode fazer Rubinho considerar o ano ganho.

Personagem: Héber Roberto Lopes

O árbitro paranaense está em alta. É o "rei" do sorteio na CBF. Ama­­nhã, Héber vai apitar o qui­n­­to jogo em dez dias. São Paulo e Palmeiras. O melhor jogo da ro­­dada.

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