Três jogos, três destinos. Três torneios diferentes, mas a mesma angústia. Pela ordem, Paraná, Coritiba e Atlético. O Tricolor estreia mais um treinador, hoje à noite, na Vila Capanema. Roberto Cavalo chegou, olhou e afirmou: "acesso não dá!". Pés no chão. Melhor assim. O Paraná tem jogado bem nas últimas apresentações. O time está viciado em perder gols. Por isso a torcida sofre.

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O Coritiba recebe o Corinthians e tenta ultrapassar o Atlético na tabela. É o máximo que pode conseguir ao final da 24.ª rodada. Nos últimos cinco jogos, o Timão marcou onze gols e não foi derrotado. Está em ascensão. O Coxa acumula três jogos sem perder, mas ainda luta para encontrar sua própria identidade na competição. Comemorar o centenário virou um enorme drama. O futebol frustrou qualquer expectativa até agora.

Pela Copa Sul-Americana, o Atlético pega o Botafogo no Rio de Janeiro. É o jogo que pode salvar o ano de ambos. Apenas um sobreviverá. Com um impressionante retrospecto de empates no Bra­­sileiro, o time carioca só não pode empatar com gols, resultado que já serve para o Furacão. O sofrimento começa hoje, terminará amanhã.

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Depois da desastrosa fórmula do campeonato estadual, é melhor que 2009 termine logo. O torcedor paranaense ainda não teve grandes motivos para festejar. O Atlético levou o único título ao alcance e o trio de ferro vai se arrastando em uma temporada medíocre, frustrante e incapaz de proporcionar alguma alegria nos corações da torcida.

Mercado efervescente

Na Fórmula 1, esta época do ano é conhecida como "silly season". A tradução é "temporada de tolices", termo que não se aplica literalmente no português. Os destinos de Felipe Massa e Rubens Bar­richello estão em jogo. Cam­­peão, Rubinho fica onde está. Vice, sofrerá pressão e a Brawn pode ser obrigada a contratar Niko Rosberg.

Alonso vai para a Ferrari. O risco sobre Massa está na multa menor que a de Kimi Raikkonen. É mais, diríamos, em conta, tirar o brasileiro do que o finlandês. Caso isso aconteça, as portas da McLaren estão abertas para Massa. O certo é que a Ferrari precisará de um acento livre para o espanhol.

Personagem:

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Roberto Cavalo

Aos 46 anos, o novo treinador tricolor estreia hoje contra o Ju­­ventude. Um jogo de "trocentos" pontos. Sobe ou desce. Ca­­valo assume o Paraná jogando bem, mas não encontrando os resultados. Esse será o desafio.