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É hoje. Oito e meia da noite, Coritiba e Ponte Preta decidem quem avança e quem chora. O Coxa tem vantagem de empate por 0 a 0 e 1 a 1. A história recomenda uma dose de favoritismo aos paranaenses. Doze dos 24 jogos disputados entre as equipes na história do confronto foram realizados com mando de campo do Coritiba. O Coxa obteve sete vitórias, foram quatro empates e apenas uma derrota, por 2 a 1, em 2001, pelo Campeonato Brasileiro.

Retrospecto à parte, o que se deve considerar é a situação atual das equipes. Ambas pouparam seus titulares no final de semana. O Coritiba foi goleado pelo Santo André e a Ponte empatou com o Paraná. René Simões optou por mudanças e o time não rendeu.

Hoje é diferente. Tudo diferente: motivação, valor do resultado, perspectivas futuras e o comportamento dos atletas. Hoje é decisão. Como em toda decisão, o clima é outro. Não haverá aquele sono de sábado.

Torcedor, quando vai às decisões, vai diferente também. O espírito é outro. Enquanto o resultado for favorável, é preciso transmitir tranquilidade ao time.

O Coxa jogará para manter o desempenho defensivo dos últimos anos na Copa do Brasil: não sofre um gol atuando em casa há mais de dois anos ou cinco jogos. O último gol contra pelas oitavas de final da edição de 2007, na derrota por 1 a 0 para o Botafogo.

Enfim, o jogo vale a continuação do sonho da Libertadores. Vale a grande conquista do centenário. Vale a glória de vencer um torneio nacional. Vale um título inédito para o futebol paranaense. Vale o nome de cada jogador na história do Coritiba.

É isso que todos no Alto da Glória devem ter em mente. Quando entrar em campo, o Coxa estará tentando subir o penúltimo degrau na escalada para a Libertadores...

Pesadelo do Brasileiro...

Enquanto a Libertadores é sonho, o Brasileiro vira pesadelo. Sonhos horripilantes em duas rodadas. O Paraná ainda sonha com o primeiro gol. O Coritiba com o primeiro ponto. O Atlético com a primeira vitória. Virão! Um dia, virão...

Personagem: Rafael Santos

Zagueiro que marca dois gols em um jogo desmoraliza os atacantes. Atacantes que perderam as chances que apareceram. Bola na trave... Rafael Santos, não. Com o zagueiro atleticano foram bolas na rede. Duas vezes.

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