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Assim reverenciaríamos Ayrton Senna da Silva, um ilustre brasileiro, ídolo de gerações que o viram "voar baixo" pelas pistas do mundo. Ama­­nhã, 21 de março, Senna estaria reunido com a família ao redor da mesa de sua casa para al­­moçar e receber os parabéns pelos 50 anos de vida. Mas, mui­­to an­­tes, no dia primeiro de maio de 1994, o destino impediu que es­­ta cena existisse. Senna saiu de cena e entrou para a eter­­nidade.

Virou lenda. Foi o maior e melhor de sua época e está en­­tre os maiores e melhores de to­­dos os tempos. Obstinado, determinado, obcecado. Ad­­jetivos que definiam o perfil vencedor de Ayr­­ton Senna. Um homem em busca dos limites. Pisava fundo no acelerador como poucos, com a coragem de poucos. Estabeleceu marcas impressionantes. Era um gênio. Um ser acima, muito acima da média.

Ayrton Senna foi capaz de trans­­formar o Brasil em um país respeitado, reconhecido. Fazia o povo caminhar de peito estufado, nariz empinado e o rosto com um ar de superioridade nas ma­­nhãs de segunda-feira, após suas brilhantes vitórias aos do­­mingos. Nos sentíamos orgulhosos de sermos brasileiros naqueles tempos. Senna nos proporcio­­nava isso. Levou a Fórmula 1, um esporte de elite, para as conversas de botequim. Era o nosso herói.

O patriotismo de Senna contagiava a nação. Tornou-se em­­baixador do país sem ter um cargo. Enrolar-se na bandeira verde e amarela era um gesto tão natural e imponente que Senna não se cansava de repetir a cada vitória, dividindo o prazer com os bra­­sileiros. Acalen­­tava nossas almas e alegrava nossos corações. Senna, o nosso herói! O lu­­gar dele à mesa estará vazio neste domingo. Um vazio jamais preenchido dentro de nós, os órfãos de Ayrton Senna.

Cadê a torcida

A reportagem de Ana Luzia Mi­­kos escancarou o desinteresse do público pelo Campeonato Pa­­ra­­naense. Apenas o Atlético mantém sua média graças aos sócios, que garantem a bilheteria antecipada. O dirigente da FPF, Amil­­ton Stival, mostrou-se surpreso com os números. Não deveria. A FPF tirou times de seus estádios, obrigando-os a jogar longe de suas sedes. Uma entidade que trabalha contra os interesses coletivos não deveria estar surpresa com o fracasso de público dos dois últimos campeonatos, afinal, a grande culpa é dela, a FPF.

Personagem: Tiger Woods

O melhor golfista de todos os tem­­pos anunciou seu retorno em abril e recebeu apoio de ninguém menos que o presidente dos EUA, Barack Obama, que disse ter certeza de que Woods continuará sen­­do um "excelente golfista" quando voltar a competir.

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