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Um raio. Os 100 m rompidos em exíguos 9s58. Re­­corde mundial. Marca impressionante do ja­­maicano Usain Bolt. Ao que parece, não será o limite humano. Bolt quer menos. Menos tempo para percorrer a distância mais nobre do atletismo. Bolt, Gay e Powell, três homens capazes de romper a incrível barreira dos 10s. Correm mais de 10 metros em menos de 1s. Rá­­pidos como o pensamento.

Berlim rendeu-se ao novo mito 73 anos depois de o norte-americano de origem africana Jesse Owens conquistar quatro medalhas de ouro nos Jogos de 1936. O desempenho de Owens teria, segundo a lenda, provocado a ira de Adolf Hit­ler. O tirano alemão havia se retirado do estádio quando outro negro norte-americano tinha conquistado uma medalha. Cornelius Johnson ganhou a medalha de ouro no salto em altura.

Hitler tinha sido informado pelo COI que teria de cumprimentar a todos ou nenhum dos vencedores. Fez a segunda opção. Ao contrário do que se imagina, a maior conquista de Owens foi não se contrapor ao regime hitlerista, mas sim abalar a noção preconceituosa da nação americana no século 20. Isso, Owens deixou bem claro em sua biografia, ao citar sua mágoa com o fato do presidente americano Franklin Delano Roose­velt não ter lhe mandado um telegrama sequer, felicitando-o por suas conquistas na Olimpíada.

Bolt, Gay e Powell mostram no­­­va­mente, no mesmo palco, a su­­premacia negra no atletismo, na prova que mais sintetiza os desafios humanos. Uma corrida simples, apenas cem metros de distância. Nenhuma barreira. Uma linha reta. Bolt precisa de menos de 10s para chegar do outro lado. Corre como uma criança quando brinca, alegre, estampando um sorriso con­­­­­tagiante a cada passada.

Finalmente

O Trio de Ferro venceu. Foram três vitórias, com três gols de cada time. Vitórias que lavaram a alma das torcidas. Resultados dos sonhos. O Atlético faz sua torcida cantar a volta do Furacão. O Coritiba, sob nova direção, mostra que pode também seguir outra direção. E o Paraná apresenta um novo enredo para sua campanha. É tempo de afirmação.

Personagem: Massa

Felipe Massa se recupera e já fala em voltar. Alguns apostam no GP da Itália. Massa quer estar no grid em Interlagos, onde se sente em casa. Uma coisa é certa: ele vai voltar. Para que pressa?

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