Evandro de novo. O Coritiba já vinha merecendo, aquela bola do Lúcio Flávio mostrou o endereço e estava implícito que o resultado viria. Não que o Vasco da Gama não tivesse chances, pois só o zagueiro Rodrigo perdeu duas incríveis. Mas, no fundo do fundo, parecia estar escrito que a jornada seria coxa.

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Mais ainda quando Evandro entrou, cumprindo sua missão de predestinado. E como o lance não vinha ao natural, por jogada trabalhada, a própria defesa vascaína tratou de arrumar as coisas, entregando o lance. E Evandro, mais uma vez além do tempo regulamentar, garantiu a primeira vitória fora de casa.

Fôlego para o Coritiba, que conseguiu acumular pontos nas últimas rodadas, já com o direito de começar a imaginar posição fora da zona de rebaixamento nas próximas etapas da competição.

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Talvez não ainda na semana que vem – tempo e paciência são necessários para compensar todas essas partidas de queda incontrolável –, mas já para o que virá a seguir, caso o desempenho continue mais focado, como o que se viu na vitória de sábado.

O resultado positivo estabilizou as tensões do dia a dia. Tanto que para o jogo de quarta, contra o Grêmio, pela Copa do Brasil, há até boa expectativa de boa apresentação. Não por nada, mas pelo momento atual de recuperação e por ter sido o tricolor gaúcho o primeiro derrotado no Alto da Glória nessa temporada nacional. E como são duas competições diferentes, não custa pensar positivo.

Mas importante mesmo, a essa altura, é focar no jogo do próximo domingo. Chapecoense em casa, jogo do brunch, no horário de lotar estádio. Somar uma terceira vitória consecutiva no Campeonato Brasileiro faz uma boa diferença. Ainda mais depois dos jogos de ontem. Vencer pode significar sair da zona de rebaixamento depois de muito tempo.

A garantia é Weverton

O time vem bem, mas alterna. Passa por bons momentos e outros não tão bons assim. Por isso, o Atlético não pode lamentar o empate em casa contra o Santos. Porque, a rigor, teve duas oportunidades mais efetivas durante a partida, enquanto o adversário perdeu um gol feito com gol vazio e desperdiçou um pênalti. Melhor dizendo: Weverton pegou um pênalti bem batido por Ricardo Oliveira.

Ali foi aquele jogo de enigmas. Na partida anterior o artilheiro do campeonato perdeu a cobrança ao bater naquele canto. Bateria de novo em que canto? No outro, para enganar o goleiro atleticano? Ou no mesmo, imaginando que o guapo atleticano pularia para o outro. Arriscou o mesmo, bateu lá no cantinho e Weverton foi buscar, com ótima defesa.

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O Atlético ainda está naquele bloco de cima, de olho nas quatro vagas. E amadurece assim, de uma rodada para outra.