Bem, pelo que se viu na partida de ontem, contra o Grêmio, dá para imaginar que o Atlético se despediu da Copa do Brasil. Perdeu em casa, ofereceu todo espaço aos gaúchos e quando acordou, no segundo tempo, em um ou dois lances, encontrou uma defesa sólida e um goleiro de seleção inspirado.
Os rubro-negros entraram totalmente desarrumados e o Grêmio se aproveitou para sair na frente e garantir o placar. Como melhor time que é, candidato ao título brasileiro e no pique de subida também neste torneio eliminatório.
A questão é a rotina de o Atlético estar sempre reiniciando, pelo cacoete de sua diretoria de desmanchar as equipes ou comissões técnicas quando tudo parece estar funcionando bem. Nesse ano não foi diferente, com as dispensas ou negociações com Ewandro, Anderson Lopes, Vilches, Jadson, Walter e Vinícius – só para lembrar de cabeça alguns titulares que hoje seriam importantes na manutenção de um trabalho visando sonhos maiores.
O técnico Paulo Autuori, na entrevista mais recente, resignado, alegou ser apenas um “funcionário do clube, sem poder de decisão” e assumiu acatar as determinações da diretoria, que, convenhamos, com todas as programadas sucessões, voltadas ao patrimônio, não tem o mínimo feeling para lidar com o crescimento no futebol.
O Atlético perdeu em casa e precisa vencer por dois gols fora de casa. Alguém acredita?
Estreia coxa
Hoje tem o Coritiba, respirando melhor, finalmente, depois da chegada do técnico Paulo César Carpegiani. Estreia na Copa Sul-Americana, fora de casa, contra o Vitória. E com força total, segundo o treinador.
Primeiro, porque um bom desempenho na competição significa, antes de tudo, um interessante reforço de caixa a cada etapa transposta. Depois, também, por não haver muitas opções de reposição, face ao limitado número de jogadores de nível técnico aceitável.
Mas os sete pontos conquistados desde a posse do novo treinador permitem essa, digamos, folga do Coritiba na tortura do rebaixamento. Dá para pôr os melhores em campo e ainda mantê-los acesos para o difícil compromisso de domingo que vem, contra o São Paulo, pelo campeonato brasileiro.
Levando-se em conta, ainda, que os baianos já anunciaram time alternativo para o compromisso desta noite, facilitando, em tese, o confronto pelo torneio internacional.
Vindo de lá com empate já é bom negócio, apostando no favoritismo da partida de volta, na semana que vem, no Alto da Glória.
Mudança de foco
A Primeira Divisão está cada vez mais longe do Paraná Clube, que agora assume nova postura na competição: manter-se na Série B. Ficou claro no material publicado ontem nesta Gazeta, já que a corda está apertando ali na parte de baixo da classificação.
Chegando aos 45 pontos dá para pensar melhor. Até lá, fugir da zona vermelha é prioridade absoluta.
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