Coritiba e Atlético passaram e estão na segunda fase da Copa do Brasil.
O Coritiba sem muito esforço, pegando um adversário fraco e sem condições de fazer frente ao time reserva dos alviverdes. Com isso veio a classificação sem necessidade de jogo de volta, com um pequeno passeio por Sobral e uma goleada coxa por 3 a 0.
Mais do que a garantia de vaga, o triunfo sobre o Guarany serviu para mostrar ao técnico Gilson Kleina boas referências no grupo que ainda pretende vaga no time principal do Alto da Glória.
E, se contar essa partida, Leandro já deu um passo decisivo para ficar na janela, à espreita de mais uma oportunidade entre os titulares. Não apenas pelos dois gols – também por isso, pois o futebol vive de gols –, mas pela movimentação que empregou em campo, se oferecendo para outros lances de conclusão que surgiram no decorrer do confronto.
Além de Leandro, o treinador pôde sentir o pulso dos dois paraguaios da defesa – que foram bem – e nem tanto do outro, pois Ortega ficou meio perdido em campo, não rendendo o que dele se poderia esperar.
O triunfo de ontem redescobriu o meia Ruy (alguns já tinham até se esquecido dele), que fez o terceiro gol, em cobrança de falta, e apresentou alguns garotos ainda em fase de lapidação.
Ficou bom. O Coritiba poupou os titulares, que ficaram treinando em Curitiba, aprovou alguns reservas e ainda eliminou o jogo de volta, permitindo um jogo a menos no calendário apertado do futebol brasileiro.
Na Baixada, também com muitos reservas, o Atlético passou pelo Brasil. Mas sofreu um pouco mais, principalmente no início do segundo tempo, quando os gaúchos criaram duas chances incríveis de gol. Walter voltou no intervalo, passou uma borracha em tudo, mas ainda teve atuação discreta. O destaque da vitória atleticana foi André Lima, que exerceu com maestria a função de pivô, escorando todas as bolas na grande área para quem se aproximasse de trás.
Em tantas, ajeitou o passe e o companheiro desperdiçou. Até que Hernani acertou o chute, o goleiro chegou tarde e o Atlético chegou à vitória por 1 a 0, selando a classificação que já estava vindo com o 0 a 0 de até então. Os rubro-negros também pouparam alguns de seus principais astros e seguem em frente na Copa do Brasil.
O jogo da Baixada não teve torcida organizada. Quer dizer, teve. Mas sem batuque, bandeiras ou uniforme diferenciado. E, cá entre nós, ficou bem melhor. É muito mais bonito ver torcedor vibrando com a camisa do time do que com o uniforme de outra entidade, que, a rigor, nada tem a ver com os protagonistas do jogo.
Foi uma boa noite, de sucesso para os reservas, que também batalham por lugar ao sol.