Parece não ter fim a falta de futebol do Coritiba ao atuar fora de casa e a cada jogo que passa isso fica mais evidente. Na quarta-feira passada, mesmo conseguindo criar condições de gol para antecipar uma possível classificação, o time deixou de vencer o Vitória, pela Copa do Brasil. E, ontem, contra o Internacional, nem isso. Foi subjugado quando os anfitriões acharam necessário, sem qualquer esboço de reação quando estes afrouxaram um pouco.

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Ah, sim, teve aquele gol anulado do Everton Costa. Teve sim, mas um erro perdoável do bandeira, pois na transmissão da RPC tivemos que repetir o lance algumas vezes e congelar a imagem para mostrar a condição de jogo do atacante coxa. Mas, ainda assim, não sei se seria o suficiente para provocar uma reação positiva no time alviverde em campo.

O Coritiba se transforma quando joga fora de casa. Apequena-se de tal maneira que não permite qualquer tentativa de reação de seus protagonistas. Já foi assim no ano passado, com apenas três vitórias fora de casa. E se ficou a um ponto da Libertadores foi por conta do ótimo rendimento no Alto da Glória.

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Tento buscar e não encontro as razões para tamanha diferença de comportamento de um mesmo grupo de profissionais que se apequenam como visitantes e se impõem quando têm o mando de campo. Ontem, por exemplo, na saída do Beira-Rio tentávamos encontrar possíveis atenuantes para um rendimento tão baixo, a ponto de não exigir uma defesa sequer do goleiro Muriel.

É uma síndrome que já vai se tornando incômoda e cada vez mais preocupante, porque o tempo vai passando e ninguém encontra uma solução.

Goleada e enrosco

No sábado, o contraste entre as estreias de nossos times na segunda divisão. Acompanhei à distância, pois estava em pleno vôo para Porto Alegre, mas pude captar que o Atlético sobrou em Joinville, enquanto o Paraná Clube deixou passar uma boa oportunidade de começar vencendo.

Empatar em casa nunca é bom para quem tem planos de chegar entre os primeiros. E, segundo ouvi do técnico Ricardinho – "todos os concorrentes estão nivelados" -, o Paraná Clube acredita. Sendo assim, jamais poderia ter permitido o empate dos campineiros, mesmo que se tratasse do vice-campeão paulista. Mais ainda pela maneira como ocorreu o gol, entregue de presente pela zaga ao atacante bugrino.

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Já na expressiva largada do Atlético tudo passou pelos pés de Paulo Baier, que fez a diferença contra os catarinenses. Atacando sempre, como de costume, os rubro-negros fizeram valer a incontestável superioridade técnica e construíram o bom resultado. O melhor dessa primeira rodada da Série B, já que foi o único obtido fora de casa.