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É de se pensar. O Coritiba vinha embalado no Paranaense e daí foi perdendo titulares importantes pelo caminho. Chegou à decisão com cinco a menos e o resultado é o que se sabe. Ontem encarava o Grêmio por igual, mas já de pronto perdeu Ceará. Dali a pouco Alan Santos saiu e, enquanto o time estava com um a menos, saiu o gol gaúcho. É importante saber o que ocasiona tantas lesões, a ponto de impedir a continuidade do trabalho de Kleina.

E o que é pior: para a torcida, para manter o chavão, a culpa é sempre do técnico. Mesmo que ele não tenha à mão todos os atletas com os quais deveria contar para traçar sua campanha no campeonato. Perdeu para o agora líder, tudo bem. Resultado que pode ser até encarado como normal. Mas essa história de ficar perdendo jogadores pelo caminho precisa ser melhor explicada.

Já o Atlético, como tem marcado por protagonizar grandes emoções, sábado chegou à primeira vitória no Brasileiro não sem antes testar o coração de seus torcedores. Até porque fez dois gols e deu a impressão de estar caminhando para uma vitória tranquila, fruto de uma ótima apresentação do meia Ewandro, o grande nome em campo.

Só que o Figueirense não se entregou até o último instante e a bola que estourou no travessão rubro-negro aos 45’ do 2.º tempo passou o calafrio de outros insucessos recentes, que haviam levado a equipe à última colocação. Mas a bola não entrou, permitindo o suspiro de alívio pelo triunfo e pela esperança de melhores dias de agora em diante, contando com o talento de jogadores como Ewandro, por muito pouco não queimado no turbilhão do entra-e-sai de titulares na troca de treinadores que o clube promove.

Bom lembrar que ele veio do São Paulo como grande promessa e a expectativa era a que fosse lapidado aos poucos, para poder render o que dele se imaginar possível. Não foi bem assim. Foi entrando para salvar resultados, recebeu um bom pacote de vaias nesse meio tempo e somente agora, fruto da visão do novo treinador, ganhou um espaço para expor o talento que agora aflorou. Valeu a vitória mais pelos três pontos que pela apresentação. Mas pelo menos serviu para tirar o peso de se colocar na zona vermelha da classificação.

Série B

Na noite de sexta, o Paraná Clube emplacou a segunda vitória consecutiva e parece ter estabilizado sua campanha na Segunda Divisão. Foi apertado, mas virou contra o time bem organizado do Oeste, no sistema que prioriza o toque de bola, imposto por Fernando Diniz.

No sábado, bom resultado do Londrina em Joinville. Quer dizer: poderia ter sido até melhor, não fossem dois gols perdidos nos instantes finais. Mas o empate ficou bem, ponto ganho fora de casa. E novamente com Keirrison, que vai devolvendo, aos poucos, a aposta nele cravada. Amanhã tem Londrina x Paraná, em Londrina. Estarei lá, com o PFC.

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