A Ponte Preta não teve reação. A boa apresentação do Atlético permitiu a construção de uma vitória elástica e importante na Baixada, permitindo a estabilização de alguns setores da equipe e a aposta em algumas peças que até então não vinham funcionando a contento.
Luan e Lucas Fernandes, por exemplo. Luan, especialmente, que, desde a estreia jamais havia convencido e que já gerava dúvidas sobre a validade ou não da contratação. Ontem ele foi útil, participativo, começou a se soltar e, mesmo improvisado como atacante avançado, deu o retorno que dele se poderia esperar.
Lucas, de seu lado, até havia mostrado alguns teasers de boa técnica, mas jamais se completaram em uma partida. Desta vez foi diferente e teve participação direta nos três gols atleticanos. No primeiro, roubou a bola do zagueiro, entrou na área e sofreu o pênalti. No segundo, ajeitou de cabeça para a fulminante entrada de Léo e completou com o ótimo lançamento para o gol de cabeça de Thiago Heleno. Exemplar.
O Atlético viveu ontem um momento de alta, mas ainda irá conviver com essa inconstância entre um jogo e outro, consequência da baixa faixa etária dos jogadores que tem à disposição.
Para se ter uma ideia, contra a Ponte, quatro jogadores que iniciaram a partida foram criados em casa (Nicolas, Otávio, Rosseto e Pablo) e os três que entraram depois foram promovidos da base (João Pedro, Marcão e Giovanny, que veio de fora, mas para jogar em baixo).
E essa falta de maior traquejo mexe com os nervos dos rapazes, ainda não definitivamente preparados para as difíceis jornadas a serem encaradas.
Mas ontem foi tudo bem, todos se superaram e o resultado traduziu a superioridade atleticana em campo. Só não foi um domingo perfeito por causa da vitória do Fluminense sobre o Corinthians, no último segundo, que tirou a quinta colocação do Atlético na classificação.
Apertado
O resultado de derrota do Coritiba para o Palmeiras até poderia ser esperado. Afinal de contas, do outro lado estava o líder do campeonato, passando da bola e sobrando a cada jogo. E aí o importante é ressaltar a resistência coxa, que tentou equilibrar o confronto e voltou de São Paulo reclamando do primeiro gol palmeirense.
Foi falha do Wilson ou falta nele? As duas coisas, achei.
Aí veio alguém e perguntou: foi falha do Wilson ou falta nele? As duas coisas, achei. Primeiro que ele demorou demais para sair e quando o fez não teve espaço para dar a impulsão desejada. Segundo que, por causa disso, teve de tentar pular saindo do mesmo lugar e aí foi impedido de atingir a bola pela ação do atacante palmeirense.
Brilha o Tubarão
E finalmente o Londrina chegou ao G4 da Série B. Venceu o Vila Nova fora de casa e atingiu o patamar de cima, chegando à zona de classificação para a primeira divisão. Reflete o belo trabalho que por lá se faz nos últimos anos de conquistas subsequentes.
Já o Paraná Clube ficou na mesma, perdendo mais uma em casa e desapontando seu já sofrido e agora também desesperançado torcedor.
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