Faltou pouco para o Atlético estar entre os quatro primeiros na classificação. Esteve apenas por alguns minutos, até o início da partida do Santos, fechando a agenda de ontem. O empate já garantiria os santistas, esperar por triunfo do instável Vitória seria querer demais. Mas pelo menos, na Baixada, os rubro-negros fizeram a lição de casa.
A vitória foi apertada, sofrida. Como de resto têm sido os demais jogos do Atlético neste Campeonato Brasileiro. Pagando o preço da juventude, já que o clube não providencia reposição para as peças que perde em negociações, o técnico Paulo Autuori fixa um time titular e torce para tudo dar certo, pois só conta com a molecada no banco, meninos promissores, mas que ainda não têm traquejo suficiente para segurar a barra de um confronto mais disputado. Como esse de ontem, contra o Fluminense.
E aí se destaca o toque de bola concebido pelo treinador, como forma de manter a posse da jogada pelo maior tempo possível. À espera da uma chance lá na frente, já que a finalização precisa não tem sido o maior predicado do pessoal em campo.
Funcionou ontem, no belo arremate de Hernani, bola ajeitada por Walter – agora 19, para ver se sai a zica. E o remoçado Atlético, 22,5 anos de média de idade, cravou mais três pontos para chegar lá em cima, bem pertinho do topo.
E saiu a vitória coxa
Dessa vez deu tudo certo. E o Coritiba conseguiu, finalmente, a primeira vitória fora de casa. Já havia feito uma boa exibição contra o Atlético-MG, também fora de casa – e o resultado do Horto não refletiu o que foi a partida.
Mas sábado, contra o Santa Cruz, no Recife, não teve jeito. Tirando uma defesa que Wilson fez logo de pronto – cabeçada do Danny Moraes –, no restante da partida só deu Coritiba. Que chegou ao natural no gol de Kléber e ainda teve a chance de ampliar o placar em lance de pênalti. Kléber bateu mal.
Agora, respirando melhor fora da zona de rebaixamento, vai se preparar para receber o Flamengo, domingo que vem, tentando dar continuidade ao bom desempenho. O que, a rigor, não ainda não correu nesta temporada nacional.
Inexplicável
Ninguém conseguiu entender. O Paraná construía uma vitória importante, mantendo o padrão de boas exibições fora de casa. O Criciúma se debatia, tentando amenizar o 2 a 0 em casa. Até que bateu um apagão a desmoronar, em dez minutos, tudo o que havia sido construído até então. Aos 45/2º a vitória ainda era paranista, por 2 a 1. Quatro minutos depois os catarinenses comemoravam o triunfo por 3 a 2. Falta de concentração? Falta de preparo físico? Qual seria a explicação? Eu, sinceramente, com algumas décadas nessa lida do futebol, não consigo entender até agora.
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