O torcedor do Atlético parecia antever o que veria em campo. Tanto que vaiou a equipe assim que entrou em campo, protestando pela humilhante situação de ter de disputar entre os piores, para não cair.
E com a bola rolando veio a triste confirmação: está feio. Mesmo com a vitória, contra um adversário que não ganha de ninguém há mais de um ano, o Atlético deixou passar uma sensação de frustração, consequência de um time que ainda não conseguiu ganhar sua personalidade.
Tanto que o treinador, que chegou ainda outro dia, muda as peças a cada instante, tentando encontrar pelo menos uma base que lhe dê o mínimo de segurança técnica.
A vitória pelo menos ameniza a situação e confirma o favoritismo de “melhor entre os piores”. Mas isso, para a grandeza do clube, nem deveria ser considerado.
Coxa e Maringá na vantagem
Era o confronto mais fácil, anunciavam as previsões. O Coritiba fez por valer seu futebol para ser o primeiro colocado e o Cascavel se enrolou até a última rodada para conseguir a classificação na vaga restante. E ontem, em Cascavel, o favoritismo coxa se confirmou. Construiu um placar interessante e agora só tem de manter o serviço na partida de volta, para chegar à semifinal do campeonato paranaense.
Mesmo perdendo um jogador importante – João Paulo, com fratura no nariz –, não sentiu a diferença de ritmo de jogo com a entrada de Cáceres, que, aos poucos, vai recuperando a forma técnica. E como Rafhael Luccas continua barbarizando, marcou dois gols e folgou em campo, o Coritiba agora entra para jogar no Alto da Glória com direito até a tirar o pé do acelerador – desde que não perca a concentração, claro.
Nos demais confrontos das quartas de final, o equilíbrio anunciado. Tanto que o Maringá surpreendeu o Londrina, fora de casa, dando um importante passo para a vaga, pois decide em casa. É jogo de campeão contra vice, e por isso não dá pra cravar quem passa. O Foz abriu dois gols em casa, mas o J. Malucelli tem estrutura para reverter na partida de volta.
No sábado, apesar do 0 a 0, uma grande partida. Não pelas emoções ou por lances agudos de gol, que foram poucos. Mas pelo confronto tático entre as equipes. O técnico Itamar Schüle armou o Operário de um jeito a não permitir a movimentação dos criadores do Paraná. Fechou o campo inteiro, deixando livres apenas o volante e os zagueiros contrários. E isso impediu que os tricolores criassem e, na maioria das vezes, até mesmo passassem da intermediária adversária.
Com os dois goleiros brilharam nos raros momentos decisivos, o placar ficou em branco, deixando completamente em aberto o prognóstico de classificação para a quarta-feira que vem.
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