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E como tudo do Atlético, a vitória de ontem teria de ser assim, sofrida, emocionante, com gol marcado nos acréscimos. Um espetáculo que teve a colaboração direta do gramado prejudicado pela chuva, que oferece um ingrediente a mais além do esforço individual dos jogadores e da disposição tática de cada uma das equipes.

Jogo aberto, como o Santos sempre procura oferecer. Princi­palmente pela necessidade de o time partir para o ataque, depois de levar dois gols logo nos primeiros instantes de bola rolando. E o mais interessante foi que, mesmo depois do placar igual, os dois times continuaram abertos, inconformados com o empate, que não era bom negócio para nenhum dos lados.

E o gol de Marcinho foi o prêmio à dedicação de todo um grupo, a começar pelo técnico Renato Portaluppi, que mexeu bem, dinamizando a equipe e não permitindo que se abatesse após o gol de empate do adversário. Até o último instante os atleticanos foram buscar o resultado. E conseguiram nos acréscimos, com um gol de cabeça do baixinho Marcinho.

A vitória sobre o campeão da América foi mesmo de se comemorar. O time do Atlético ainda tem muitos problemas a resolver, mas já aponta crescimento e até mesmo o fato de deixar a última colocação do campeonato já é um lenitivo para tentar projetar melhores dias pela frente.

A retomada coxa

Em Minas, domínio tranquilo do Coritiba, administrando a primeira vitória fora de casa. O gol de Marcos Aurélio, logo no início da partida, deu o toque ao jogo, forçando a pressão em cima dos jogadores do América-MG e permitindo a melhor distribuição de jogadas aos jogadores coxas. E quando os momentos poderiam favorecer aos donos da casa, o sistema defensivo funcionou bem, anulando as possibilidades de sucesso nos arremates mineiros. Quando não, pelo menos em uma nítida oportunidade, o goleiro Édson Bastos garantiu as coisas lá debaixo das traves.

Aliás, o goleiro bem que precisava ter participação direta em bom resultado do time. Depois de campanha impecável foi criticado e questionado pelo torcedor por alguns gols sofridos, como se não tivesse a importância que tem para o êxito da equipe na temporada.

Boa vitória, de um time sempre atento e ligado nas variações da partida. Focado no resultado, recuperando o embalo de quem encantou o país até dia desses.

No G-4

Reclamação do torcedor paranista: na segunda ninguém fala do meu time. Normal, pois o jogo já foi sábado e na segunda é matéria vencida. Mas, ainda assim, vale o registro. O Paraná criou condições para vencer em Santos, mas ficou no empate com o São Cae­tano. Mas, ainda assim, volta para dispu­­tar seis pontos em casa como integrante do grupo de acesso da Se­­gun­­da Divisão. Tudo bem, então.

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