A diferença foi a objetividade. A partida no Alto da Glória foi equilibrada, mas, especialmente no segundo tempo, o Coritiba teve mais posse de bola, criou mais oportunidades e, em todas, finalizou muito mal, sem nada exigir do goleiro Alex Muralha.
Enquanto isso, o Flamengo, de seu lado, conseguiu se defender bem, segurar as pontas lá atrás, e teve paciência para aguardar as melhores chances de finalização. Houve duas e, em ambas, os rubro-negros tiveram sucesso, com Guerrero e Marcelo Cirino, mostrando precisão nos momentos decisivos. Porque, tirando isso (como se fosse pouco), também Wilson nada mais teve a fazer durante a partida, a não ser administrar algumas bolas recuadas e bater alguns tiros de meta.
O problema crucial do Coxa está lá na frente, na falta de melhor finalização. Kléber, que ontem voltou a jogar bem, é mais garçom, serve seus companheiros, que não sabem aproveitar as ocasiões.
De positivo, a constatação das qualidades de Raphael Veiga, que já brilhara na vitória do Recife, contra o Santa Cruz, e ontem reeditou boa atuação (até ser substituído por Felipe Amorim, que nada acrescentou).
Mas isso tudo de bom, no fundo do fundo, não importa na realidade cruel dos números. O que conta é que o Botafogo ganhou do Palmeiras e o Coritiba voltou a sofrer com a tortura da zona do rebaixamento.
Boas apostas
Do sábado, algumas pertinentes considerações sobre a partida do Atlético no Recife. Ou, dizendo melhor, do que restou do Atlético, tantas foram as ausências de titulares (ou reservas imediatos). O Sport mereceu vencer, foi mais consistente, criou melhores chances e tem Diego Souza, que dá um bom ritmo ao time. Mas, ainda assim, a equipe quase reserva atleticana, deu trabalho aos pernambucanos. E apresentou alguns pontos positivos, que merecem ser considerados.
O que mais impressionou foi Matheus Rossetto. Talvez não para quem tivesse acompanhado sua passagem pela Ferroviária, no campeonato paulista, onde ele já brilhou. Mas este meia (segundo volante) joga com personalidade, tem bom passe e uma saída de bola como poucos. Entrou no segundo tempo e não errou uma jogada sequer. Demonstrou estar pronto para o que possa vir pela frente.
O argentino/chileno Luciano Cabral também justificou a expectativa, com boa visão de jogo. Galhardo estreou como se esperava, Lucas Fernandes teve pouco tempo e aproveitou. E o lateral Nicolas pareceu firme, apesar da pouca idade.
Sim, o Atlético perdeu. O adversário foi melhor. Mas deixou uma boa aposta no que ainda virá pela frente. Desde que não haja precipitação na negociação de algumas dessas joias a serem lapidadas daqui em diante, como tem ocorrido nos últimos tempos.
E agora vai ter de equilibrar as coisas sem Weverton, seu líder e capitão, merecidamente convocado para a seleção olímpica.
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