Pelas contas, o Coritiba não sofre mais nenhuma ameaça. Chegou aos 46 pontos e os adversários diretos não foram bem. Não pela matemática exata, que nada tem a ver com a lógica do futebol. Mas pelas circunstâncias que envolvem os resultados.
O empate contra o Flamengo, no Maracanã, foi mais do que justo. E, pensando bem, se tivesse vindo vitória, também não seria de se desconsiderar. Porque os cariocas foram para o ataque, fizeram o primeiro gol no primeiro minuto e acharam que tinham fechado o campeonato. Foram ao segundo gol, se acomodaram e tiveram de assistir à reação coxa, que veio aos poucos, à medida que o técnico Paulo Carpegiani reajustava suas peças dentro de campo.
Tem uma carga emocional que vem de baixo, nos que esperneiam para não cair, mas o foco do Coritiba, a partir de agora, deve ser no que está acima. São dois pontos a separar da zona de classificação da Copa Sul-Americana. E esse é o novo alvo.
Sem sufoco, finalmente.
O dono da casa
Impressionante esse Atlético. Merece até um estudo mais aprofundado de comportamento. Enquanto se espalha e se fortifica por aí a tese de ser o gramado sintético o fator diferenciado para o instável comportamento da equipe na comparação entre os jogos em casa e fora, pelo menos como anfitrião o time mantém o serviço.
Passou tranquilo pelo Sport, abrindo dois gols de vantagem sobre os pernambucanos e ganhando uma posição entre os aspirantes à vaga na Copa Libertadores da América com a derrota do Botafogo.
Mas está tudo muito apertado e talvez haja a necessidade de tirar ponto fora na próxima rodada. Contra o Corinthians, concorrente direto, que, se vencer hoje (Internacional), fica um ponto atrás na classificação. Como tirou ponto do Fluminense – outro contendor –, na semana passada, pode focar na repetição e aí manter a vantagem.
No domingo a vitória foi convincente e com boa atuação. No todo, na pressão da bola e na marcação coordenada. E, claro, com o apoio da torcida de mais de 21 mil pessoas – que é um fator diferenciado na vibração a cada partida, mais do que a alegada vantagem do gramado artificial.
Missão cumprida
E o Londrina fez a parte que lhe cabia. Teve até alguns insights de possibilidade de passagem para a Primeira Divisão, mas ainda não estava na vez. O time foi montado para se solidificar na Série B, novato que era na divisão.
Fez tudo certo e ficou no lucro. Agora, melhor estruturado, com boa base e gestão centrada no bom senso e no projeto de médio prazo, dá para projetar voos mais altos. Que podem incluir mais um título estadual e – aí sim, já escaldado – o acesso no ano que vem.
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