E pensar que estavam querendo se livrar de Davi. Com ele o Coritiba chegou às 24 vitórias que levaram o clube ao Guinness. Com ele de retorno, voltou a colecionar vitórias como a de ontem, contra o Palmeiras, em São Paulo. Ainda que talvez um pouco tarde para pensar em algo melhor do que circular pela Sul-Americana do ano que vem. A não ser que o time desembeste a ganhar de novo, como ontem, emplacando uma nova série. Com Davi recompondo o grupo. Aí dá para pensar em Libertadores.

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E pensar que há quem pretenda se livrar de Nieto. No sofrimento do Atlético, Nieto volta a ser o personagem. Se não houvesse tanta má vontade com ele, teria sido mais aproveitado e possivelmente a situação seria melhor nesse Brasileiro. Não está entre as sete maravilhas do mundo, mas não há ninguém melhor nas proximidades. Perde uma chance, duas... mas vai lá e faz. Como ontem, na virada sobre o homônimo goiano.

O ruim é que as contas do Atlético são cada vez mais complicadas. Do jeito como a coisa está, o Atlético Mineiro pegou no embalo e mais uma vez o paranaense Cuca vai sendo responsável pela salvação de um clube de queda no Brasileiro. A virada de sábado deu ferramentas de motivação ao Bahia, que também vai se desgarrando. O Ceará reagiu e surpreendeu o Avaí, escapando do alcance imediato. Pois até o lanterna América venceu. O único que está mesmo fora dos trilhos é o Cruzeiro, ao que tudo indica adversário direto.

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Aos comandados de Antônio Lopes, tentando se recuperar de um ambiente de desagregação, resta aguardar pelo quase imponderável. Ainda mais se considerarem apenas uma partida como mandante nos cinco jogos que ainda restam. Sim, contra o São Paulo, pois o clássico com o Coritiba, na última rodada, cá entre nós, não tem mando de ninguém. Como diria aquele folclórico jogador de futebol, "clássico é clássico e vice-versa".

A sina atrapalha

Enquanto isso, o Paraná segue sua ro­­tina de quem nada mais aspira na Série B. Ganha em casa quando pode, esbarra sempre nos paulistas e vai levando. A derrota para o Barueri já estava anunciada pe­­la escrita dos tricolores na temporada.

Alguns alarmes soaram, anunciando a perigosa aproximação de cinco pontos para a zona do rebaixamento. Mas o time já tem 45 pontos, está em zona aparentemente segura, com duas partidas ainda a realizar em casa.

Só que aí vem o problema: contra equipes paulistas, jamais derrotadas pelos paranistas na temporada. Guarani primeiro, Bragantino na despedida – com o Sport, em Recife, inserido no meio dos dois. Mas como não ganhar também pode significar não perder, um ou dois empates podem oferecer o alívio para o fim de feira. E sem precisar ganhar dos paulistas.

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