Palavra que esperava mais desse time alternativo do Coritiba. Mais vontade, pelo menos. Sem querer tirar os méritos do Maringá, que venceu por ter sido melhor e por contar com uma equipe bem arrumadinha, que desde novembro vem treinando e se preparando para esse retorno do futebol da cidade à Primeira Divisão estadual (e o torcedor maringaense, apaixonado e saudoso por futebol, foi em quase dez mil ao estádio).
Mas o time coxa contribuiu em muito para esse triunfo maringaense. Pelo menos de parte de alguns jogadores, que parecem não terem entendido o propósito dessas partidas que estão disputando, até que os titulares entrem em forma e assumam suas posições. A começar por Keirrison, a grande decepção dessa estreia. Não que se queira exigir dele jogadas maravilhosas e gols. Isso poderia vir com o tempo, à medida que ele fosse entrando em forma. Pelo menos era o que se tirava das próprias entrevistas do jogador, ansioso e satisfeito por poder ter uma sequência de partidas, a fim de voltar à melhor forma.
Da teoria à prática a distância foi enorme. Keirrison apenas passeou pelo gramado do Willie Davids. Tirando uma única jogada, no segundo tempo, quando ajeitou uma bola para o chute fraco de Zé Rafael, de resto ficou devendo. E muito. Não se via vibração, empenho, vontade de participar. Por algumas vezes desistia do lance quando o zagueiro se antecipada e não fazia qualquer menção de ir tentar brigar pela posse de bola.
É muito cedo ainda para um julgamento, reconheço. Mas o primeiro sintoma, apresentado ontem em Maringá, não foi nada animador para as apostas na reabilitação desse que foi um dos mais comemorados artilheiros do Coritiba nos últimos tempos.
Mas ele não esteve só nessa impassibilidade. Meninos que eram tidos como promessas há dois anos e que não amadureceram no ano passado também continuaram devendo. Zé Rafael e Thiago Primão, por exemplo, que voltaram daquela Dallas Cup preconizados como craques, estão tão apagados quanto no ano passado. O Coritiba só melhorou do meio para frente quando entraram Maykon (que é aquele Maikinho, do Operário) e Anderson Costa (que veio do Norte como Bartola) e não duvido que surjam como titulares na dureza que vai ser a partida de quarta, em Arapongas.
Aperto
Por força das circunstâncias (escrevo de Maringá, onde transmiti Maringá x Coritiba pela RPC TV), não assisti as estreias de Atlético e Paraná Clube. Acompanhei-as pelo lance a lance aqui da Gazeta. O empate rubro-negro em Prudentópolis foi creditado à falta de entrosamento das novas peças com o treinador que acabou de chegar.
E os paranistas, em casa, passaram por sofrimento para superar o Cianorte, vencendo apertado, com um gol de pênalti, até instantes finais, quando surgiu o segundo gol.
É, esse campeonato parece que vai ser bem mais equilibrado!
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