Foi um clássico com todos os ingredientes que merece ter. Talvez tenha sido o melhor Atletiba dos últimos anos senão um dos melhores. Mesmo com um jogador a menos desde a metade do primeiro tempo, o Atlético bem que tentou equilibrar as ações, o que deu maior emoção à partida, disputada lance a lance enquanto havia tempo a correr.
A tola expulsão de Guerrón (de herói novamente a vilão?) pode ter formado a história da partida, embora seja muito difícil trabalhar com o condicional, como o fez a toda resposta o técnico Juan Carrasco na entrevista após o jogo.
Pode ter influenciado, claro, mas é bom lembrar que o Coritiba já vencia o jogo desde os 2 minutos, com 11 contra 11 em campo. E que o Atlético empatou por duas vezes quando já contava com um jogador a menos. Mas pelo menos não deixa de ser uma saída para qualquer conversa. Para encerrar o assunto, digamos assim.
O fato é que Marcelo Oliveira fechou muito bem os espaços do oponente. O técnico coxa pôs Lucas Mendes em campo para não deixar Guerrón à vontade ali por seu setor. E até o momento da expulsão do equatorianom, a medida vinha funcionando. Tanto quanto Éverton Ribeiro, que conquistou em campo o direito de ser titular e justificou sua escalação. Lincoln e Renan Oliveira, vindos do banco, foram para o jogo e decidiram a partida, dando respaldo ao treinador, que já vinha sendo questionado pela torcida.
No Atlético, o condicional no discurso de Carrasco deixou uma grande curiosidade no ar. Teria funcionado com Ricardinho recuado e Marcinho mais na frente?
O Coritiba nem quis saber e tratou de festejar, com troféu e muita alegria no Alto da Glória. Conquistou com méritos o segundo turno com uma rodada de antecipação e encaminhou o futebol paranaense a uma decisão que tem tudo para ser das mais emocionantes, no confronto direto, depois de uma última rodada a ser cumprida, que a rigor só vale para se conhecer o melhor do interior.
Vem decisão extra aí e isso é muito bom. Mas agora com duas torcidas em campo e não mais com essa bobagem de clássico com uma torcida só, não é?
No interior
Na dupla transmissão da RPC TV quase fiquei maluco tendo de transmitir 44 jogadores dentro da mesma tela, mas acho que foi tudo bem , acompanhei também a triste derrota do Londrina em casa (mais uma), quando chegamos todos a imaginar uma recuperação técnica da equipe, pelo esboço de boa campanha na disputa pela liderança do segundo turno. Continua na fila (infelizmente, para o futebol paranaense, que precisa de times grandes e fortes), sem mais chance de qualquer brecha de calendário nacional.
Parabéns a Arapongas e Cianorte, já garantidos na Quarta Divisão nacional e disputando diretamente o título do interior e a vaga da Copa do Brasil.
E o Roma também se foi acompanhando o Iraty , caiu para a Segunda Divisão, com um gol sofrido no último minuto.
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