E deu Atletiba na final. É sempre mais emocionante. Reunir os dois maiores clubes do estado, mexer com a maior rivalidade tem tudo a ver com os melhores desafios do futebol. E, sendo assim, por linhas tortuosas, que pautaram esse campeonato estadual, o título da temporada vai ser decidido a partir do próximo fim de semana. Em grande estilo, apesar da precariedade que marcou a competição em seu todo.
O Coritiba passou pelo Cianorte, sofreu um pouco, mas teve bons momentos que justificaram a vitória por 3 a 1, um gol além do permitido para evitar a cobrança de pênaltis. Não foi uma exibição de realçar orgulho, afinal de contas havia muita tensão pela necessidade de recuperar o placar adverso do primeiro confronto, contra um adversário de respeito, que, não de graça, chegou à semifinal do torneio estadual.
Alan Santos teve uma apresentação primorosa, conduziu a equipe ao triunfo e também torceu para alguns lances mais agudos do Cianorte não efetivarem em gol. Mas o resultado foi justo e o Coritiba – o maior campeão da história do campeonato paranaense – está em mais uma decisão.
Em Londrina foi mais tenso. O Londrina teve uma bela apresentação de Celsinho, que regularmente não é titular, mas foi decisivo nos dois gols do time da casa. Só que Nícolas diminuiu e o placar – dois resultados iguais - levou a decisão da vaga para a cobrança de penais. E aí o Atlético foi perfeito, concluindo com sucesso todas as cobranças (João Pedro, Nicolas, Yago Cascardo e Luís Henrique).
Protestando contra essa instabilidade toda do campeonato, o Atlético entrou com um time reserva em Londrina. E reserva improvisado, com jogadores quebrando o galho fora de posição, como o lateral-direito Cascardo, que entrou na esquerda, com o zagueiro José Ivaldo de lateral-direito. Com Crysan nulo o time não se acertou e só conseguiu começar a jogar quanto Nícolas entrou na esquerda, permitindo que Cascardo passasse para sua real posição e a zaga fosse composta com três beques.
O Atlético está na final, vai decidir com o Coxa, enquanto o Londrina terá de repensar esse time de 2017, que, embora seu gestor tenha dito ser melhor ou igual aos de anos anteriores, é muito frágil em alguns fundamentos.
Na internet?
E agora, com Atlético e Coritiba na final, volta à tona o assunto da transmissão das partidas decisivas. No turno de classificação, apesar de todos os esforços contrários da Federação Paranaense de Futebol – que chegou a adiar a partida em sua primeira data -, a transmissão pelas redes sociais do Atletiba foi o maior sucesso.
Vem a decisão aí, a partir de domingo que vem. Com direito a Youtube e a que tudo mais da busca dos dirigentes por alternativas de comunicação direta com seus torcedores.
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