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Parecia ir tudo bem até os minutos finais. O Coritiba vinha de um bom primeiro tempo, segurando, à sua maneira, todo o ímpeto do Corinthians.

Mas chegou um momento que não teve jeito. Veio o gol do empate aos 44’ e ali, pela pressão do adversário, já se antevia a virada para qualquer momento, o que ocorreria aos 49’. Injusta pelo que sustentou o Coritiba durante a partida? Justa pelo que conseguiu fazer o Corinthians na perseguição do melhor resultado?

O futebol funciona assim e o placar mais justo é aquele registrado ao término dos 90 minutos – a não ser que haja alguma interferência da arbitragem, o que não foi o caso. O Coritiba foi apenas inferior ao Corinthians no todo, como de fato o é, e não seria a mudança de técnico que iria modificar o panorama do confronto.

Sentiu-se o time com mais vontade, quem sabe até se desdobrando e captando energias além do possível para proporcionar ao técnico interino um bom resultado em sua primeira jornada. Mas os limites do grupo são claros e permaneceram tão evidentes na noite de sábado quanto nas partidas anteriores, quando a praticidade de soluções preferiu carregar as culpas sobre o treinador recém-demitido.

Não que o resultado não fosse normal. Perder para o Corinthians em São Paulo certamente estaria na conta dos resultados previsíveis. O que incomodou foi a maneira como aconteceu, a ilusão de que poderia ter sido melhor.

Apertado

O Atlético passou apertado, pelo menos no placar. As tantas oportunidades do primeiro tempo não foram aproveitadas e o Santa Cruz ganhou força, crescendo na segunda etapa do jogo. Até que veio mais um gol salvador de Deivid, resolvendo as coisas e garantindo mais três pontos.

A equipe ainda anda desencontrada do meio para a frente, mas pelo menos já conseguiu consertar o buraco que vinha expondo na proteção à defesa, responsável por pontos perdidos nas primeiras rodadas. O retorno de Deivid estabilizou o setor, que não toma mais os contra-ataques mortais de outrora.

O mais difícil está em solucionar os teoremas de frente, com as definições das assistências para melhores chances de finalização.

Série B

Não deixou de ser bom o resultado do Paraná em Goiânia. Perdeu um jogador no início e empatou com o Vila Nova. Em circunstâncias normais poderia ter vencido. Mas é ponto ganho fora, pesa nas contas.

Já o Londrina emplacou mais uma vitória apertada – 1 a 0 no Tupi - e sobreviveu também à chuva, que por três dias cai na cidade sem trégua. Keirrison teve, mais uma vez participação decisiva, de cujo arremate Jô pegou o rebote para marcar. Está crescendo e firmando campanha.

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