| Foto: Hugo Harada / Gazeta do Povo

O Coritiba até que tentou. Saiu na frente, mas daí se enroscou nas cobranças da torcida. O time até que tentava ir à frente, mas se enroscava na boa definição defensiva da Chapecoense, que montou uma defesa firme e partiu para o ataque na boa.

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Mas a Chape estava preparada para o que desse e viesse e nem tomou conhecimento da possível armação coxa, com alguns recursos de última hora.

O árbitro contribuiu, o segundo pênalti não houve. Mas o time foi inoperante e não conseguiu se impor em momento algum.

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A saída do técnico Gilson Kleina após o revés na Vila Capanema acabou sendo o caminho mais comum e fácil para o Coritiba tentar encontrar um rumo. Mas, e agora? Fazer o quê

Não deu

O Atlético bem que tentou apresentar armas no começo da partida. Veio a bola longa, a corrida do Walter e o arremate que bateu na trave. E ficou nisso. Pode vir a alegação de haver a necessidade de poupar alguns titulares, “estafados pela pesada campanha até aqui”, mas o time até que soube tocar a bola, desarmar, controlar as ações ali pelo meio, só que não foi além desse item.

O Internacional não fez uma partida brilhante, pelo contrário. Foi um jogo equilibrado, só que a diferença que marcou foi o fato de os gaúchos conseguirem chegar à bola na rede, em um lance que gerou algumas reclamações, pelo choque entre os zagueiros Paulão e Cleberson.

O atleticano, inclusive, saiu machucado e não voltou mais. Mas, a rigor, foi lance normal, embora no último ângulo de câmera, tivesse sido denunciado um toque no braço do gaúcho. Involuntário, o braço faz parte do corpo, não tem como retirar para disputar a bola alta.

Tenho escrito aqui há algum tempo. O Atlético carece de um articulador, o cara que mata a bola no meio de campo e organiza as coisas lá na frente. Que não tem nenhum protagonista nesse grupo que se apresentar para jogar. Mais uma derrota fora de casa, zero em aproveitamento. Difícil assim.

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Apagão

O Londrina pode pagar pelo que não fez. Dentro de campo e na administração do clube tudo está funcionando direitinho, com a manutenção da equipe para a competição nacional e resultados ainda razoáveis, mas dentro de uma possível projeção para manutenção na Série B para ganhar mais fôlego.

Tem alternado boas exibições e outras nem tanto, perdendo alguns pontos em casa que não deveriam estar na conta. Principalmente por falhas da defesa, que, até dia desses, era o ponto alto da equipe dirigida por Cláudio Tencati. E se era de projeção nacional que o Londrina carecia nessa nova fase, está conseguindo. Mas não, infelizmente, pelos gols de Keirrison (bela aposta, já começa a dar certo) ou pelas boas defesas do goleiro Marcelo Rangel. E sim pelos tristes episódios registrados a cada jogo noturno que se marca para o Estádio do Café.

Três jogos, três apagões. É 100% de aproveitamento. E tudo com transmissão nacional pela tevê, registrado o prejuízo técnico aos clubes e financeiro a todos os envolvidos nas partidas, desde os dois contendores até a própria tevê (que precisa reprogramar sua grade) e aqueles que comercializam produtos no estádio, observando público reduzido pelo receio de não poder ver uma partida terminar.

Sem contar o prejuízo moral para a cidade, já que se trata de um estádio municipal. Hoje tem julgamento das duas primeiras denúncias. Pena pecuniária é o que se prenuncia. Mas a segunda reincidência, a ser julgada daqui a dias, pode acarretar em punição mais pesada. Perda de mando, até.