Aquele gol logo no início da partida deu o tom. Londrina e Coritiba fizeram um confronto equilibrado, a tal da final antecipada do campeonato, com lances de pegada, e desta vez quem saiu reclamando do árbitro foram os alviverdes, cismados com aquele lance em cima de Negueba, travado na área.
Nada como um dia após o outro, pois esse embate dificilmente se limita ao que rola dentro de campo, sobrando conversa para fora dele.
Impulsionado pela torcida, o Londrina até que chegou mais na grande área contrária, exigindo ações rápidas do goleiro e da defesa do Coritiba, que não conseguia chegar com a mesma intensidade ao ataque.
A vitória londrinense foi apertada, um gol apenas não é suficiente para garantir antecipadamente vantagem na chegada à final. Mas joga todo o peso da responsabilidade sobre o Coritiba, para o jogo de volta, e a obrigação de pelo menos conseguir um gol para igualar as coisas. Não que um gol seja difícil. Mas ter de fazer um gol joga uma carga de adrenalina muito maior, para ser resolvida pelos jogadores em campo.
Na outra partida da semifinal, o Operário conseguiu importante resultado fora de casa e encaminhou a classificação. Não que já esteja resolvido, pois um empate em Ponta Grossa leva a decisão para a cobrança de pênaltis, mas as circunstâncias vão fazer o Foz se abrir, oferecendo espaço para o bom time operariano explorar.
Estive em Paranaguá, acompanhando para o Premiere o confronto entre Rio Branco e Atlético. Não foi uma partida tão ruim quanto o empate atleticano no meio de semana, em Rolândia. Mas ainda ficou devendo muito para quem imaginava poder encontrar um pouco mais que dois times jogando a bola de um lado para o outro.
Os atleticanos já tiveram melhor rendimento, com mais entrega, mas ainda muito longe do que se poderia imaginar de uma equipe da primeira divisão nacional. Tanto que o Rio Branco chegou a dominar a partida por alguns bons momentos, abrindo o marcador e levando perigos que o goleiro Weverton colocou mais uma vez na conta dos que ele já andou livrando nesse campeonato. Melhorou no segundo tempo, quando chegou ao gol (golaço) de Felipe e deixou Paranaguá com um empate que não pode ser desconsiderado.
Nos números, a classificação do Atlético está próxima – e nem se poderia imaginar diferente de um time que tem peso muito maior do que os concorrentes. A conta de garantia é de 10 pontos e essa soma pode vir já no próximo fim de semana, no jogo de volta contra o mesmo Rio Branco.
No meio de semana tem a Copa do Brasil. Com o Clube do Remo, que nem na Quarta Divisão nacional está. Mas que dentro de campo conta outra história.
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