Se tinha de vir a primeira vitória no campeonato a qualquer dia, foi acontecer justamente no Atletiba. E o Atlético mostrou um bom desempenho coletivo e um ótimo poder de finalização, pois foram poucas as chances reais de gol criadas pelos rubro-negros, mas com aproveitamento respeitável. Três arremates no jogo inteiro, dois gols, com Crysan e Douglas Coutinho (Luís Henrique não toca na bola) e uma vitória importante para a estabilização desse time alternativo que disputa o campeonato estadual.

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Poderia ter sido outro o caminho se Kléber tivesse convertido o pênalti sofrido por Rildo. Não o fez, errou mais uma vez, como já vem sendo regra em apresentações recentes do Coritiba. Talvez fosse o momento de o capitão coxa pensar melhor e declinar de cobrar, pois, a cada lance perdido, certamente maior é a tensão a quebrar a concentração do experiente jogador. E ainda houve outras chances claras, neutralizadas pelo goleiro Santos e pelos zagueiros atleticanos.

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Os alviverdes, com bons valores individuais, ainda não conseguiram ganhar um conjunto adequado, tão bagunçado pelo técnico demitido e ainda impossível de se acertar com treinador interino em apenas dois dias de treinamento. Mais ainda quando a equipe tem o campeonato estadual como único objetivo a cumprir nestes primeiros meses do ano.

Mas o ponto mais importante do clássico já importante foi o ineditismo da transmissão por redes sociais. Houve alguma oscilação de imagem, mas ínfima e nada comprometedora. E aí, nesse quesito, os dois clubes rivais foram vencedores

Primeira Liga

Hoje [quinta-feira] tem o Paraná, tentando passar para a segunda fase da Primeira Liga. O torneio está esvaziado, jamais reconhecido pela CBF e tratado como patinho feio. Tanto que seus jogos são constantemente remarcados por coincidirem com as datas do calendário oficial do país. Isto quando não ocorrem partidas da mesma equipe em dois dias consecutivos.

Alheio a tudo isso, o Paraná tenta firmar sua nova base e tem hoje, no Figueirense, um bom sparring, no grupo que teve o Londrina disparado na frente, já classificado em primeiro lugar. Tudo pode ficar embolado caso os tricolores não vençam, pois tanto Figueirense quanto Avaí – que se enfrentam na última rodada, no clássico catarinense – ganham chances de passar adiante.

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O time paranista está encorpando e, mesmo após o desfalque de Feijão, ganha unidade, com boa defesa, um meio de campo que começa a conhecer seus espaços e um ataque ainda a ser melhor lapidado.

É o favorito para o confronto desta noite, mas precisa fazer valer essa condição.