E quando tudo parecia garantido, o Coritiba cedeu espaço e o Criciúma apavorou. Foi para frente e fez agir o goleiro Vanderlei, novamente um dos esteios da equipe no apertado resultado de ontem.

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Talvez não precisasse ser assim, mas o torcedor coxa está tão acostumado com a tensão que a vitória por 1 a 0 foi muito comemorada, embora o volume de jogo e as chances criadas no primeiro tempo pudessem até provar o contrário, se tivessem mexido no placar. O Coritiba voltou a respirar ar puro, fora da ZR. A Chapecoense, hoje, contra o Internacional, pode recolocar os paranaenses na zona temida.

Vai ser tudo assim mesmo, na lenta recuperação que a equipe vai vivenciando. Escapar do constrangimento da queda ainda está difícil, mas, a exemplo do que ocorreu no Atletiba, já se pode sentir um time bem compactado, sabendo o que fazer em campo, apesar das limitações técnicas que possui. Só falta somar pontos fora de casa.

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E o Atlético, de seu lado, continua despencando. Até que equilibrou a partida, criou algumas raras chances, mas o gol que levou nos instantes iniciais deu ao São Paulo a importante vitória para manter a perseguição ao líder Cruzeiro.

O desmoronamento na campanha rubro-negra está ativando todos os sinais de alerta, pois os resultados dessa 27.ª rodada colocaram o Atlético apenas três pontos distante do melhor colocado da zona do rebaixamento, a Chapecoense.

Ontem o técnico Claudinei Oliveira tentou de tudo para se recuperar do prejuízo. Mas cada vez que olhava para o banco de reservas parecia se desanimar, pois não havia opções com o mínimo de qualidade para uma proposta de mudança de jogo. Mais uma derrota para a coleção.

Sem nexo

O Paraná está namorando cada vez mais firme a zona de rebaixamento da Série B. A cada partida disputada em casa desfaz um fio a mais de esperança que o seu torcedor tem em reabilitação. O 0 a 0 de anteontem, contra um time limitado como o Oeste, foi de doer. Uma das partidas mais truncadas que já vi nos últimos tempos, a ponto de os acréscimos das duas etapas somarem 12 minutos.

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Certo que houve um pênalti desperdiçado por Lúcio Flávio – faz parte do risco de quem cobra –, mas esta foi, a rigor, a única chance real de finalização. O time está jogando cada vez pior desde que o novo treinador trocou a filosofia de jogo, abrindo mão do futebol cadenciado e ofensivo em troca de marcação dura e pouca inspiração na frente.

Inexplicáveis as ausências de Lucas Otávio e Marcos Serrato – até há pouco titulares inquestionáveis – até do banco de reservas. Palavra que estou tentando entender o que pretende o treinador.

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