Aquele lance do Marcelo, aos 40 minutos do segundo tempo, poderia ter contado outra história na classificação do Campeonato Brasileiro. Mas, pensando bem, o resultado de 0 a 0 não foi dos piores para o Atlético. Mantém o time no grupo dos quatro primeiros, com sensíveis desfalques no time titular que tão bem vinha sem comportando na competição.
Certo que o Vasco não é lá essas coisas. Mas jogava em casa, tentando retomar boa campanha. Só que o Atlético entrou em campo desfalcado de seu principal zagueiro, Manoel, vetado pelos médicos. Já não contava com o lateral-esquerdo, improvisando Zezinho na posição. E aí perdeu Luiz Alberto. Quer dizer: dos quatro da zaga, três estava fora.
Mas, ainda assim, o time não perdeu o perfil de atacante. O técnico Vagner Mancini, mesmo sem peças importantes do time titular, não abriu mão do jogo ofensivo e tentou manter a equipe na frente durante toda a partida. Não tinha punch para segurar o time na frente, pois as lesões que atingem os demais também chegam para os rubro-negros (mesmo com aquela imensa pré-temporada política realizada).
O resultado foi bom, o Vasco não ameaçou e o Atlético vira o turno entre os quatro primeiros. Só precisa melhorar um pouquinho no segundo turno para chegar ao máximo.
Toque do craque
Alex fez a diferença. Não que seja novidade, mas o capitão coxa demorou uns dois jogos para recuperar a boa forma o time sentiu com isso. Ontem, quando mais o Coritiba precisou dele, teve o retorno necessário e passou pelo São Paulo sem maiores turbulências. Voltou a vencer e baixou a poeira que já vinha perturbando as coisas lá pelo Alto da Glória.
Mas, apesar de justa vitória, o Coxa não consegue se livrar de uma sina que tem afetado o rendimento da equipe nesse Campeonato Brasileiro: as contusões. Não bastassem os afastamentos de Victor Ferraz, Leandro Almeida e Junior Urso, somente na partida de ontem mais dois se candidataram ao recesso: Geraldo e Anderson Aquino, que entraram com a bola correndo e pouco resistiram em campo, forçados a serem substituídos minutos depois.
A vitória amenizou a situação. Mas é profundamente intrigante essa situação que vivem os jogadores do Coritiba, quebrando uma linha de atuação que parecia perfeita nas primeiras rodadas do campeonato.
Honra
Dois meses de salários atrasados. Mas os jogadores do Paraná não levaram em conta. Apesar de todas as dificuldades (inesperadas) impostas pelo adversário, venceram o ABC, como se tudo estivesse normal fora de campo. Comportamento exemplar de quem espera que lá fora de campo haja o mesmo empenho de quem tem de regularizar a situação de cada um.
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