Uma vitória tranquila no primeiro jogo oficial em sua nova casa e o Atlético fecha a rodada entre os quatro melhores colocados do Campeonato Brasileiro. O Criciúma bem que tentou dificultar as coisas, com uma marcação forte, quase abrindo mão do ataque – deixando bem claro ser o empate a melhor opção para o resultado final.

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Mas o Atlético está com o time muito leve e muito rápido, graças à juventude e à técnica de seus atacantes. Mais ainda agora, com o retorno de Marcelo como titular. Ele e Douglas Coutinho, autores dos gols atleticanos, trocaram constantemente de posição e conseguiram envolver a zaga catarinense, forçando o adversário a se abrir um pouco mais e a criar mais espaço para ser explorado.

O técnico Doriva conseguiu manter a harmonia que o interino Leandro Ávila havia estabelecido na equipe, depois da desastrosa passagem do espanhol Miguel Portugal pelo comando da equipe. Com todo o mês para trabalhar, Doriva conseguiu compactar as partes da equipe, que andavam muito distantes até pouco tempo, forçando, quase sempre o recurso do chutão para a frente pelo goleiro Weverton. Ontem, alguém reparou em algum chutão? Palavra que não me lembro. É o efeito-Doriva, poderíamos dizer assim.

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Resultado muito bom, nem preciso ficar enfatizando isso aqui. O Atlético está amadurecendo essa piazada e domingo que vem, aqui mesmo na Baixada, terá o confronto com o Fluminense, que é concorrente direto entre os quatro primeiros.

Martírio

Enquanto isso, Coritiba e Paraná Clube continuam pagando suas penas. Os tricolores vivem o terror dos minutos finais, a síndrome de fim de jogo, pois a cada partida vem um gol do adversário a quebrar o que poderia ser um bom resultado.

Contra a Portuguesa foi incrível. O time vinha jogando bem, saiu na frente com a bela cobrança de falta de Lúcio Flávio e continuou mandando na partida. Até que veio o ataque fatal e o que poderia ter sido uma noite de três pontos passou a representar a (mais uma) angústia de não se alcançar o resultado. E com isso o time se afunda cada vez mais na zona de rebaixamento, a essa altura com todas as luzes vermelhas acesas.

Zona de rebaixamento que também assombra o Coritiba, derrotado na noite de sábado pelo Botafogo. Resultado injusto, apregoam os coxas e também concordo. Mas levou um gol logo de pronto, teve o domínio de boa parte da partida, criou algumas oportunidades, mas pecou muito na finalização (como sempre).

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O problema alviverde é basicamente falta de mão de obra qualificada, especialmente do meio em diante. E olha que o técnico Celso Roth mexeu em várias posições, sem qualquer efeito positivo. Alex parece um guerreiro solitário, tentando arrancar de sua inspiração uma saída para tantas decepções.

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