Coritiba e São Paulo fizeram uma boa partida. Movimentada, com boas chances para ambos os lados, mas o peso do resultado fez mal para o dono da casa. E a frustração da torcida coxa marcou a noite contra um adversário que veio com um time formado por maioria de reservas, preservando titulares para a ainda longínqua semifinal da Libertadores.
Os dois pontos perdidos em casa podem fazer falta lá na frente, quando as contas de classificação começarem a ser feitas por algum motivo de urgência. Apesar da boa partida, o Coritiba ficou devendo finalizações.
O Atlético deu um exemplo de como não se jogar futebol. Teve um domínio de bola absoluto, quase perfeito, mas que no jogo jogado não leva a nada, pois não há finalização. Talvez ganhasse um troféu de roda de bobo ou algo assim, por ficar mais tempo com a bola no pé.
Perdeu para o fraco Botafogo em jogo que dominou e poderia ter vencido se realmente tivesse objetividade. Mas não dá para dizer ter sido placar injusto. Injusto teria sido caso houvesse alguma interferência de arbitragem ou algo assim. Perdeu por incompetência, por não saber como ganhar. Como castigo, a lanterna.
Primeiras vitórias
Paraná Clube e Londrina finalmente conseguiram respirar. Ambos conseguiram a primeira vitória na terceira rodada da Série B e puderam tirar dos ombros aquele peso que o incômodo de estar entre os últimos colocados provoca.
Estive em Londrina (na transmissão do PFC), acompanhando a primeira vitória do Tubarão. Sofrida, mas absolutamente justa. O técnico Cláudio Tencati soube estabilizar o quadro no segundo tempo, permitindo maior aproximação da grande área. E a vitória veio com um gol de Keirrison, talvez um dos mais importantes de sua carreira, justamente por impulsionar esse resgate que ele o clube fazem de sua jornada, tão obstruída e atrapalhada por lesões sérias nos últimos anos.
Keirrison é um guerreiro e não foi de graça, menino ainda, artilheiro da Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro. Quem sabe, sabe, não desaprende assim, de um dia para o outro. O atacante precisava de carinho e acolhimento, o que vem tendo da diretoria do clube, que tem paciência na aposta de sua recuperação e sabe que, sem pressão, os melhores resultados irão surgir. Como essa vitória de anteontem.
E o Paraná Clube, lá longe de casa, conseguiu também seu batismo em vitórias na temporada nacional. Os argumentos mais azedos certamente estão aí a lembrar que foi apenas um triunfo contra o pior time da Série B, pois o Sampaio Corrêa tem aproveitamento zero nesse início de competição.
O que importa foi o resultado, acima de qualquer nível de exibição. O resultado do Maranhão pode (e tomara que sim) levar um pouco mais de paciência às arquibancadas da Vila Capanema na partida de sexta-feira (27), contra o Oeste, embalando o Paraná Clube para a segunda vitória consecutiva.
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