Certo que o Nacional é um time fraco, que tudo indicava uma vitória do Atlético, mas o triunfo de ontem agradou ao torcedor atleticano e a quem teve a oportunidade de assistir à partida. Não só pelo resultado, elástico, pois 7 a 0 não se tem todo dia. E sim pela boa atuação atleticana, pois outros adversários frágeis em partidas anteriores não foram superados por absoluta falta de competência dos rubro-negros.
A situação continua complicada, o Torneio da Morte ainda soma maior percentagem de possibilidade que a classificação, mas a atuação de ontem permite pelo menos projetar um desempenho melhor no jogo decisivo de domingo, contra o Londrina, no Estádio do Café. E assim ainda sem que o Cascavel ganhe do Foz do Iguaçu, em casa. Até ontem ninguém poderia cravar ser o Atlético capaz de construir um resultado em Londrina. Agora até dá para pensar nisso.
Não que tenha sido um primor em campo, mas pelo menos já faz o suficiente para indicar novos caminhos com o novo treinador.
Mantendo a ponta
O Cascavel bem que tentou. Arriscou um ataque no começo do jogo, Vaná defendeu e ficou nisso. Dali em diante o Coritiba (de verde/azul, o lindo uniforme novo) tomou conta da partida, foi para o ataque quando as condições se mostravam propícias e construiu o placar. E sem o tal meia de criação, tão cobrado por tantos – por mim, inclusive.
Acontece que o técnico Marquinhos Santos, astuto e estudioso como é, conseguiu dar um jeito de compor a equipe sem esse tal armador. É complicado, gera uma inconstância de movimentação, mas funcionou a contento, com os recursos que lhe foram oferecidos. Deram os limões e ele fez a limonada.
Para tanto, manteve os três volantes – dos quais só Hélder jogou, estabilizando o setor, pois Cáceres não apareceu e João Paulo não repetiu boa performance de jogos anteriores – e permitiu liberdade de movimentação para Negueba, que percorreu alguns bons quilômetros. Ele que buscava as jogadas, enquanto Wellington Paulista (pela direita) e Rafhael Lucas (centralizado) se mexiam lá na frente. Da assistência de Negueba para Wellington veio o rebote que Rafhael Lucas aproveitou, no primeiro gol. E ele mesmo tratou de fazer o segundo, seu primeiro pelo novo clube, coroando a bela apresentação de melhor em campo.
No segundo tempo o panorama foi outro, com alguns titulares importantes queimando cartões, pagando suspensão na última rodada e já pensando na fase de confronto direto, quando o mínimo erro será fatal.
E ontem, em Ponta Grossa, bela e convincente vitória paranista, que cresce cada vez mais em campo.
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