É, parece que o Atlético aprendeu a apanhar em casa. E a apanhar feio. Perdeu para o Coritiba na decisão do Campeonato Paranaense e ontem repetiu o mesmo placar elástico de 3 a 0, que, nos tempos modernos, já significa goleada.
Certo que o San Lorenzo é um time de respeito, conta com a torcida do Papa, mas não seria para tanto. Acontece que o Atlético parece ter desmoronado nos últimos tempos. E ontem, precisando de uma vitória simples para assegurar passagem à próxima fase da Libertadores, naufragou em erros e mais erros em campo.
A começar pela ilusão de ter um time competitivo. Não tem, pois vinha acumulando resultados interessantes por conta de circunstâncias específicas de cada jogo. E ontem, em casa, na Baixada repleta de torcedores, escancarou toda a fragilidade que tem a apresentar a cada nova jornada.
O Atlético parece ter se rendido na defesa, que, de tão segura, foi referência no Campeonato Brasileiro do ano passado. Mas daí deixou passar um gol, mais um, mais três, mais três, a porteira se abriu e hoje se encontra em situação difícil (e ninguém mais se queixa da grama sintética como possível favorecimento).
Situação complicada, ainda nada desesperadora. O terceiro gol do San Lorenzo foi fatal, quebrando a chance do desempate no confronto direto. Agora o empate no Chile só vale se o Flamengo vencer no Nuevo Gasómetro. Por segurança, recomenda-se vencer em Santiago.
Mas esse time apático de ontem teria condições de fazer mais no Chile?
O novo Coxa
Enquanto isso, o Coritiba trata de seu futuro na temporada. Tem como prioridade, é claro, a conquista do título estadual (praticamente garantido), mas já começa a projetar um futuro melhor do que em temporadas passadas, quando protagonizou a mesma ladainha de sempre, de sofrer para escapar do grupo de rebaixamento.
Precisa investir mesmo, para voltar a ser grande no contexto nacional, campeão brasileiro, e não mais um simples coadjuvante que a cada ano precisa se debater para não frequentar mais a Segunda Divisão.
Pelo que tudo indica, terá Léo e Alecsandro na jornada nacional. Dois bons reforços. Léo, inexplicavelmente, deixou de servir ao Atlético que já não tinha mais outro lateral para jogar. Coisas do clube, fechadíssimo em suas paredes, mas a perda foi sensível. É bom jogador e poderá, muito bem, fazer a diferença entre os alviverdes.
E Alecsandro trará o revival de um astral campeão, do pai, Lela, com suas caretas, naquele time vencedor. Ele tem carisma, sabe jogar na área, faz gols e até aprendeu a fazer caretas em suas comemorações.
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