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Deu a impressão que seria mais difícil. O primeiro tempo equilibrado, com todos os espaços fechados pela defesa do Londrina – até então a melhor do campeonato –, anunciava sofrimento da torcida coxa no segundo tempo.

Que nada. O gol de Negueba antes do primeiro minuto embalou o Coritiba e desestabilizou por alguns instantes o sempre equilibrado time londrinense. O suficiente para sair em seguida o segundo gol e dar tranquilidade aos donos da casa – embora o Tubarão continuasse perseguindo o gol que levaria a decisão para os penais. E quando veio o gol contra, então, chegou junto o balde de água fria para os londrinenses, que já não teriam mais pegada para chegar à recuperação.

A vitória coxa e a consequente classificação encobrem alguns erros da equipe, principalmente no primeiro tempo, quando não conseguia chegar à área contrária, quanto menos finalizar. Felizmente, para o técnico Marquinhos Santos, alguns caminhos a serem explorados foram apresentados na etapa final.

Mas vai precisar muito mais para passar pelo Operário, que teve uma brilhante vitória sobre o Foz e garantiu o direito de decidir o título paranaense da temporada. E o confronto entre os dois remete ao ano de 1961, quando decidiram o título da região sul do Paraná – o famoso jogo do Caso Agapito, o atacante paraguaio que atuou irregularmente e por isso os alviverdes foram desclassificados.

Estive em Ponta Grossa e senti a cidade empolgadíssima. Domingo que vem começa uma grande festa do nosso futebol.

Show de horrores

No sábado, mais um triste capítulo dessa sombria história que o Atlético está vivendo. Quando se busca otimismo para alimentar um possível “agora vai”, surgem novos elementos a impedir qualquer possibilidade de reabilitação.

Mesmo não tendo crédito em campo, imaginava-se o favoritismo rubro-negro contra o Rio Branco. Isso, inclusive, nas declarações do técnico parnanguara, que, antes da partida, dizia estar atrás do melhor resultado possível e que a disputa pra valer seria com Nacional e Prudentópolis em confrontos diretos.

Mas o Atlético foi novamente impotente e por pouco escapou de uma goleada em casa, disputando um torneio para escolher quem são os piores do campeonato. De tal maneira está abalado esse time que até mesmo as jogadas mais simples, como passes curtos, cobranças de faltas ou de laterais estavam sendo bisonhamente desperdiçados.

E o que aparentava ser uma barbada para se livrar nas primeiras partidas, vai, aos poucos, apertando, a ponto de transformar os jogos seguintes em decisões, sem tempo para parar e relaxar, visando a preparação do campeonato brasileiro que se avizinha.

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