Timidamente, a torcida comemorou. Foi no intervalo da partida de sábado, o Paraná Clube perdia – mais uma vez – em casa, mas, ainda assim, estava se garantindo na segunda divisão do ano que vem, sem mais ameaças de pagar a humilhação de ser rebaixado.
O serviço de som da Vila Capanema anunciava o fim de Vasco x Bragantino, com vitória vascaína em Bragança Paulista. Aquilo significava que os paranistas não poderiam mais ser alcançados pelos integrantes do grupo do rebaixamento nas duas rodadas restantes do campeonato brasileiro.
Dali a pouco ocorreria o gol de Leandro Silva, mas o Criciúma ainda faria mais um, fechando o placar com derrota dos donos da casa. Que não perderam apenas o jogo, mas também a cabeça, com dois jogadores expulsos por reclamações e a total falta de um futebol no mínimo razoável.
E o que vinha se prenunciando nas rodadas mais recentes tornou-se evidente com os resultados registrados. O Paraná Clube não se livrou do rebaixamento como consequência de seus próprias esforços, mas, sim, por causa da incompetência dos concorrentes diretos, que conseguiram ainda ser piores do que essa instável equipe montada na Vila Capanema. Tanto que, caso a rotina de fracassos persista, poderemos ter a margem de escape mais baixa de toda a história da Série B, baixando dos clássicos 45 pontos para a salvação, já que os 40 de agora evitam o pesadelo maior.
E o que vinha se prenunciando nas rodadas mais recentes tornou-se evidente com os resultados registrados. O Paraná Clube não se livrou do rebaixamento como consequência de seus próprias esforços, mas, sim, por causa da incompetência dos concorrentes diretos, que conseguiram ainda ser piores do que essa instável equipe montada na Vila Capanema.
Tanto que, caso a rotina de fracassos persista, poderemos ter a margem de escape mais baixa de toda a história da Série B, baixando dos clássicos 45 pontos para a salvação, já que os 40 de agora são suficientes para evitar o pesadelo maior.
Maior, sim, pois o tormento já está aí, na cabeça de cada paranista, que certamente tentará apagar o tudo de ruim que aconteceu na temporada. E aí com um aspecto curioso e paradoxal. Justamente no ano em que foram tomadas todas as providências para evitar atrasos no pagamento de atletas, comissão técnica e próximos. Ao contrário de anos anteriores, quando a falta de dinheiro em caixa impediu campanhas melhores.
Com isso, a conclusão que agora se escancara: o time é mesmo muito ruim. As contratações não deram certo, os jogadores não se encaixaram na equipe que, também, não conseguiu comando adequado desde a saída (até agora não bem explicada) do técnico Claudinei Oliveira – que está levando o Avaí para a primeira divisão.
Exemplo claro no jogo de sábado. Jhonny, menino da casa, havia sido destaque no empate contra o Paysandu, em Belém. Não foi escalado, ficou no banco. E nem mesmo quando Anderson Uchôa se machucou teve a chance de entrar, foi preterido pelo treinador, que conseguiu fazer do Paraná Clube uma grande maçaroca em campo.
Mas, com os santos em alta, livrou-se de boa, apesar dos jogadores e do técnico que contratou. Que a lição sirva para o ano que vem.
Na luta
Enquanto isso, o Londrina continua tentando subir. Tem ainda dois jogos pela frente e o sábado que vem será de confronto direto contra o Avaí, no Café. Depois pega o talvez já rebaixado Bragantino, fora.
Está difícil, muito complicado, há concorrentes fortes. Mas ainda se permite sonhar.
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