Contenção de euforia, recomenda a prudência.
Mas não há como negar a guinada emocional por que passa o torcedor do Paraná Clube. De um time humilhado e rebaixado no Estadual para o retorno ao G4 do Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão é uma mudança significativa. E ainda mais da maneira como ocorreu, com um placar elástico de 3 a 0 contra o Goiás, em Goiânia.
Não que seja a oitava maravilha do mundo afinal de contas a equipe ainda passa por ajustes de início de temporada e ainda vai alternar boas e más apresentações. Mas já se pode apostar em dias melhores pela frente. O grupo foi bem montado, com contratações pontuais de acordo com as necessidades, mirando os principais destaques do Campeonato Paranaense e outros também de boa campanha no sempre forte interior paulista.
Ao contrário de tentativas anteriores, desta vez trocou-se a quantidade pela qualidade. Nada de pacotões com jogadores empurrados por empresários de acordo com a conveniência deste e não do clube. Os que agora chegaram passaram por um filtro técnico e aos poucos começam a apresentar por aqui o que deles já se via em outras plagas.
E tudo começou a dar certo a partir de uma base defensiva bem constituída. Zé Carlos é um goleiro firme (e já havia provado em passagem anterior pelo clube) e a dupla de zaga se encaixou com perfeição. Cris (capitão e o líder que faltava dentro de campo) e Amarildo são eficientes nas bolas altas e têm recursos para saída de jogo, o que nem sempre é predicado de zagueiro.
Com a situação estabilizada lá atrás, o meio de campo começa a produzir a partir da boa movimentação dos volantes e das bolas carimbadas por Welington, já quase tão à vontade como nos tempos do Arapongas. E agora que Giancarlo entrou e marcou, tudo parece se resolver.
Melhor ainda com o técnico Roberto Fonseca, que, apesar de ser um tanto teatral à beira do gramado, conhece o riscado e demonstra saber tirar o melhor de cada um de seus comandados.
Ainda é muito cedo para arriscar uma previsão em relação ao futuro do Paraná Clube nesse Campeonato Brasileiro. Pelo menos em relação às posições lá de cima, por onde garbosamente circula no momento. Se vai conseguir se manter por ali ou não é outra questão ainda a ser melhor avaliada com a sequência de jogos.
Mas pelo menos já existe uma certeza: afasta-se o temor de novo vexame e ameaça de rebaixamento também na competição nacional, a grande preocupação de todos ligados ao clube nas últimas semanas. O que não deixa de ser um lenitivo para tanto sofrimento acumulado nos últimos tempos.
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