A Chapecoense só teve uma oportunidade real, exigindo uma ótima defesa do goleiro Weverton. Mas, mesmo assim, o Atlético teve dificuldades para tentar fazer valer seu predomínio, fechando a partida com 1 a 0, magro, mas suficiente para recolocar o time no caminho da vitória, depois de três derrotas consecutivas.

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Ganhou, não está bom? – reagiria o torcedor atleticano. Sim, foram três pontos importantes, mas que poderiam ter vindo sem tanto aperto se os rubro-negros tivessem melhor aproveitamento nos arremates, caprichando na pontaria. Quem mais tentou foi Hernani, exigindo muito do goleiro catarinense. Tanto que, como prêmio, fez o gol. Mas seus companheiros não primaram pelo bom rendimento nesse fundamento.

E o técnico Milton Mendes, que montou a equipe com boa tática, mais uma vez se perdeu nas alterações, tentando exigir de alguns jogadores características que eles não possuem. Paulinho Dias, por exemplo, que entrou no lugar de Ytalo (mais uma vez peça nula), virou ponta-esquerda para tentar conter o avanço do lateral.

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Ocupou espaço e nada mais que isso. Não tão nulo quanto Caíque, que substituiu Cryzan e simplesmente não conseguiu jogar.

Mas Mendes, para quem o jogo “foi muito musculado” (sic), conforme entrevista que deu à tevê após a partida, gostou do rendimento do time, desfalcado de Walter e Marcos Guilherme, duas de suas peças principais. Talvez não seja o mesmo pensamento da maioria que assistiu à partida, comemorou a vitória, mas ainda ficou com a pulga atrás da orelha por causa da instabilidade técnica de alguns de seus jogadores.

Hernani foi o melhor de todos, mas Otávio e Nikão também se destacaram. E a torcida parece ter aprovado o horário das 11 h, a hora do brunch, com bom público registrado, apesar de a equipe ter vindo de maus resultados acumulados.

Empate coxa

Foi o Coritiba quem criou as melhores oportunidades em Florianópolis. Duas delas claríssimas, com Thiago Galhardo e Marcos Aurélio. Mas as finalizações não corresponderam e, com isso, mais uma vez o time se enroscou fora de casa, embora dessa vez a vitória tenha estado bem próxima.

Depois de um primeiro tempo insosso, cresceu o ritmo coxa no segundo, principalmente após a entrada de Rafhael Lucas, que deu mais velocidade e dinamismo ao ataque.

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Só que o gol não saiu e o empate fora de casa, que poderia ser saudado como bom resultado, deixa no ar a frustração a quem poderia ter feito mais dois pontos e respirado um pouco melhor, ainda que permanecendo na zona de rebaixamento.

E o técnico Milton Mendes, que montou a equipe com boa tática, mais uma vez se perdeu nas alterações, tentando exigir de alguns jogadores características que eles não possuem