F oram deixando, foram deixando e o J. Malucelli abriu vantagem. Até sair o gol de Fabinho, no último lance da partida contra o Operário, o que se ouvia eram contas e mais contas, para tentar dimensionar a perda do Coritiba com o empate em Prudentópolis. Seria a chance de ser líder.
Mas não jogou pra isso e a partida lá na terra dos Durski foi muito amarrada, fraca tecnicamente e com poucas oportunidades efetivas de gol. Para os dois lados. Tanto que o empate – primeiro ponto conquistado pelo Prudentópolis no campeonato – ficou na medida pelo que apresentaram as equipes em campo.
Claro que a responsabilidade maior era do Coritiba. Mesmo poupando alguns de seus titulares, para estrear inteiro depois de amanhã na Copa do Brasil, lá em Minas. E desta vez o técnico Marquinhos Santos não teve o mesmo retorno do esquema tático que tão bem lhe fez no Atletiba. Foram novamente três zagueiros, só que Bonfim, sem ritmo, não soube produzir como Welinton havia feito no clássico e o lado esquerdo da defesa coxa ofereceu um buraco, que a fragilidade técnica do adversário não teve como explorar. Mesmo porque ninguém conseguiu repetir o desempenho de Carlinhos naquela partida e o time parecia se apresentar torto em campo.
Tudo bem, o Estadual serve mesmo para fazer experiências, mas, mesmo com os reservas que foram escalados, era para o Coxa tomar conta do jogo. O time diferente não deu liga.
Porque teria, caso tivesse vencido, de devolver a ponta da classificação para a equipe do Barigui, que faz uma campanha muito boa, com resultados sólidos e que parece serem, desta vez, regulares e contínuos, ao contrário de temporadas passadas, quando também largava em vantagem, mas abria o bico com o decorrer da competição.
E como desafio é o que não falta, o Malucelli mede forças com o Atlético, sábado que vem. Com a dúvida no ar: Atlético de titulares ou alternativos? A derrota rubro-negra em casa, para o Foz, utilizando os titulares, deixou um vazio no pensamento atleticano. A repentina decisão não permitiu que a equipe se preparasse adequadamente depois da volta da temporada europeia.
Enquanto isso, o Londrina voltou a vencer e se mantém lá em cima. Já o Paraná cresce de produção, refletindo em campo o trabalho de apoio que um grupo de conselheiros vem dando fora dele. Passar pelo Nacional era obrigação, mas nem sempre as coisas são como a teoria diz que deveriam ser. Não foi o caso, claro.
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