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Bem mais fácil do que se imaginava. O Coritiba passou lotado pelo J. Malucelli, que dá a impressão de repetir a trajetória da primeira fase do campeonato, quando também largou na frente e foi entregando posições no decorrer das rodadas. E ontem, com a goleada por 3 a 0, o Coxa não só segurou o adversário na tabela e ganhou pontos importantes, como entregou de mão beijada a liderança do turno para o Londrina, que dali a pouco receberia o Paraná Clube.

E o Tubarão tirou proveito disso, vencendo a partida e se isolando na ponta da classificação. O gol de pênalti, convertido por Germano, foi contestado pelos tricolores. Nas primeiras imagens me pareceu correta a marcação, mas logo em seguida apareceu o tal terceiro ângulo, passando a impressão de não ter havido o choque entre os jogadores. Mas, seja como for, o Paraná não teve forças para tentar melhor sorte e permitiu que o líder se afastasse cada vez mais na ponta.

Fora de assunto

Em outros tempos seria assunto obrigatório. Não é jogo para todo dia, é acontecimento raro, com pedigree de partida final de Copa do Mundo. Mas hoje quase ninguém fala disso. Pois é, não parece, mas hoje tem uma partida entre Brasil e Itália e muita gente nem está sabendo de sua existência. Inclusive boa parte do pessoal que está lendo aqui. Ou não é?

Estranho como mudaram as relações entre os setores do futebol, dos espectadores aos protagonistas, passando pelos intermediários (técnicos, assistentes, dirigentes, imprensa...) e suas variações. Brasil e Itália fizeram aquela memorável decisão da Copa de 70 e depois disso ainda se cruzaram algumas vezes já não tão felizes para nós, como no dia dos gols de Paolo Rossi, de nossa eliminação no Mundial de 82.

Mas nem por causa desse descaso o amistoso de hoje, na Suíça, merece ser desconsiderado. Primeiro por se tratar de um confronto contra um adversário também tantas vezes campeão do mundo e que sempre costuma atrapalhar o futebol brasileiro com a rigorosa marcação homem a homem. Segundo, pela chance de podermos observar o time jogando pela primeira vez nos moldes próprios do técnico Luiz Felipe Scolari.

Sim, porque na estreia dele, contra a Inglaterra, a equipe que foi a campo ainda era um remendo do trabalho que Mano Menezes vinha realizando até então. Agora, com algumas depurações em sua convocação, Felipão juntou o grupo do jeito que pretende moldar a escalação para o que virá.

Sem Ronaldinho e com Kaká. Mas sem Kaká no time, conforme já explicou nas entrevistas dos últimos dias. Fica no banco, na expectativa de entrar com bola rolando, conforme o rendimento do esquema de jogo a ser posto em prática, um incrível 4-3-3, que, teoricamente, nada tem a ver com a carreira do veterano treinador. Mas o 3-5-2 também não tinha e foi assim que comandou a conquista do Mundial de 2002.

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