O novo líder

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Missão cumprida. Ou pelo menos parte dela.

Se os titulares do Coritiba tinham o objetivo de recuperar o tempo perdido pela equipe experimental que atuou no início do campeonato estadual, atingir a liderança da competição é uma marca importante. E logo assim, na boa, administrando o resultado e construindo a vantagem sem maiores percalços contra o Toledo.

Claro, sei que o Toledo anda mal das pernas e que é candidato sério ao rebaixamento. O que, aliás, não consigo entender, pela pujança da cidade, de forte economia e com empresas que muito bem poderiam estar ajudando o time a superar esse momento difícil.

Mas o Alviverde não tem nada a ver com isso. E nem contou com o time titular, pois Alex e Deivid foram poupados – além de Geraldo e Roni estarem ausentes por lesões. Desfalques consideráveis, jogadores talentosos, que fazem a diferença em qualquer partida. Se bem que ontem nem tanto, pois Lincoln fez as honras da casa e assumiu o comando da equipe, distribuindo as jogadas como há muito tempo não fazia.

E no embalo de Lincoln, com boas apresentações de Robinho e Carlinhos, o Coxa tratou de construir o resultado. Saiu na frente, relaxou, levou o empate e apurou o pique de novo, até fazer mais um e outro, aliviando somente quando o placar já estava em 3 a 1.

E como as coisas andam muito equilibradas nesse campeonato, os três pontos foram suficientes para impulsionar o time à liderança da competição, uma vez que Maringá, Londrina, J. Malucelli e Rio Branco, que estavam colocados acima, ficaram pelo caminho, permitindo a ultrapassagem coxa.

A se lamentar mais uma baixa por lesão muscular, Leandro Almeida. O que será que acontece no clube nesses últimos meses que tantos jogadores são afastados por problemas semelhantes?

Respirando

Acompanhei de longe a vitória do Atlético, que ainda se debate entre os últimos colocados. Mas ontem, pelo que ouvi de quem estava em campo, a equipe já mostrou um pouco mais de definição tática, o suficiente para superar o Arapongas, sem sofrer qualquer ameaça de reversão de placar.

Ainda não foi suficiente para escalar da zona desconfortável, mas pelo menos permite que um triunfo no próximo compromisso – que será dureza, contra o J. Malucelli – já coloque a equipe, pela primeira vez, na faixa de classificação.

Dureza

O Rio Branco tem a base de seu time formada por jogadores do Paraná Clube. E que base! Deu o maior sufoco na Vila Capanema, saiu na frente do placar e forçou o dono da casa a correr atrás. Resultado ruim para os paranistas, claro, que sonhavam com a vitória. Mas estavam jogando contra um dos melhores times do campeonato e o resultado mostrou isso.