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Na estreia não foi nada fácil. Aquele segundo gol, nos instantes finais, disfarçou um pouco a dificuldade encontrada pelo Paraná para superar o Cianorte, mesmo jogando em casa. Nada que não estivesse previsto, pela diferença de tempo de preparação das duas equipes.

E hoje, contra o Maringá, todos os ingredientes indicam uma repetição da história. Os maringaenses chegam embalados pela vitória na largada contra o Coritiba (e não importa se não era o time principal do Coxa, era o Coritiba) e o discurso é manter o bom ritmo de jogo apresentado naquela partida.

Claro que a postura dos visitantes hoje deve ser diferente, bem mais defensiva, pois o ponto ganho fora de casa seria muito bem-vindo. E é por isso que os tricolores terão de contar com paciência e determinação. Sem ansiedade, sem sobressaltos, para que nova vitória possa garantir a liderança isolada nessa largada de campeonato paranaense.

O Paraná ainda conta com muitos trunfos a serem utilizados no decorrer da competição e que certamente vão encorpar esse time, que entrou para a disputa com o objetivo de ser campeão estadual. E tem todas as ferramentas para isso.

Por essas e outras, vitória hoje será fundamental.

O preço

Para Atlético e Coritiba o campeonato ainda não começou.

Aquele gol sofrido logo no início da partida desestabilizou a equipe atleticana, que não conseguiu encontrar o rumo durante todo o restante da bola rolando. O impacto inicial de um campeonato profissional para os meninos sempre pesa e reflete em mau rendimento dentro de campo.

Tudo bem, é início de campeonato e no ano passado também foi assim - podem alegar os atleticanos. A diferença é que a fórmula desse ano é outra, com menos jogos e sem permitir o mesmo tempo de recuperação. Dos seis pontos disputados o Atlético já perdeu cinco e precisa recuperar urgentemente já a partir de sábado, contra o Operário.

Para o Coritiba, em Arapongas, a situação foi bem parecida. A equipe ainda se ressente de maior traquejo e por isso se desconcentra em alguns lances, quebrando o ritmo de jogo e rareando nas jogadas de ataque.

Foi assim ontem, novamente, a exemplo do que havia acontecido na estreia, contra o Maringá. Keirrison mais uma vez ficou isolado na frente, mas já mostrou maior disposição, criando, inclusive, um lance perigoso de gol. Mas, a rigor, a maior oportunidade esteve com os anfitriões, na bola chutada no travessão por Ruy.

É o preço que se paga pela utilização de times alternativos, enquanto se prepara os titulares para a dureza da temporada. Por enquanto a projeção ainda pode ser pelas posições de cima. Se a coisa não engrenar, daqui a pouco estarão sendo estudadas as estratégias de se manter entre os oito.

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