A emoção da conquista do vôlei masculino foi o grande marco final dessa olimpíada carioca. Um ouro suado, conquistado com o coração, com as dores de lesões e com o empenho de quem sabia da real importância e do peso de uma medalha de ouro pendurada no pescoço.

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E aí me remeto há uma semana e pouco atrás, quando veio o aperto na primeira fase e a obrigação de vencer a França. As redes sociais foram tomadas de notícias (plantadas, na maioria), relatando desunião, incompatibilidade e outros empecilhos a atrapalhar a jornada da equipe brasileira. Que soube superar tudo isso, numa gigantesca vitória sobre a França – o melhor time de todos – e daí caminhar célere para o pódio conquistado ontem, superando Rússia e Itália sem permitir qualquer set contrário.

E, na emocionante final de ontem, brilhou o curitibano Lipe, pela garra e pela vibração que passou a todos os demais – nós, inclusive. E pelo bloqueio final, decisivo do ouro. Mas ninguém foi maior que outro paranaense, Serginho, 40 anos, de Diamante do Norte, símbolo dessa importante conquista.

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Sim, claro, o futebol também foi ouro. Inédito, para acabar com aquela conversinha chata de sempre, a lembrar a falta da principal medalha olímpica. A seleção brasileira foi melhor, superou o salto alto dos primeiros jogos (quando achou que ganharia ao natural e aí percebeu não ser bem assim) e conseguiu se impor até chegar à decisão com os alemães.

E, se a final foi equilibrada, o ouro poderia ter ido para qualquer lado, mas dois pontos fundamentais foram decisivos. Primeiro, a precisão na cobrança dos cinco batedores, 100% de aproveitamento. Segundo, na performance do goleiro Weverton, que foi em todas as bolas e teve o mérito de defender a última batida alemã, permitindo que Neymar comemorasse como se o título fosse só dele.

Mas o que me marcou – e aí voltando a comparar futebol e vôlei vencedores – foram as imagens no momento da execução do hino nacional dos campeões. No futebol, protocolo. No vôlei, entrega total, lágrimas incontidas, espelhando o que representa disputar uma olimpíada e representar o país.

São conceitos e posições que talvez um dia a gente aprenda a entender melhor.

Bola rolando

Quando foi divulgada a escalação do Atlético, em Minas, indagações. Quem é esse? Quem é aquele? À medida que a diretoria vai desmontando o time, o técnico tenta recompor, tirando coelhos de cartola e jogadores da base ou seja de onde for. Mas, mesmo assim, a equipe foi bem e só perdeu para o homônimo mineiro por falta de melhor pontaria.

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De virada, o Coritiba venceu o Santos e conseguiu se manter longe da zona do rebaixamento. Resultado importante para dar fôlego e permitir melhores momentos à frente. Iago fez um golaço, na virada, e dá gás à esperança de recuperação. Vencer em casa é importante para se livrar do inferno e pelo menos isso o Coxa conseguiu.