Não poderia faltar o lance polêmico. Ou não seria Atletiba. Mas foi preciso mesmo muito recurso técnico para definir como legal a jogada de ataque do Atlético no primeiro gol.
Foi a primeira impressão que tive, de bola ainda em campo quando do cruzamento do Pablo. Mas daí a TV mostrou uma imagem que gerou dúvida, mas a bola estava no alto e não havia mesmo como relacioná-la à linha de fundo.
Até que o estúdio do Premiere FC, lá no Rio de Janeiro, congelou a imagem, girou o visual e provou a normalidade do lance que originou o golaço de Rossetto, abrindo a vitória atleticana no clássico da Vila.
Houve mais contestações. Reclamações de pênaltis de um lado e de outro, algumas inconsistentes, outras nem tanto, mas que variam de interpretação conforme a arbitragem e, por isso mesmo, confundem jogadores, comissões técnicas e, principalmente, torcedores, que já vêm fantasmas em tudo.
Veio ainda o segundo gol rubro-negro e a confirmação da vitória, mantendo a boa performance de mandante na temporada (mesmo que distante de seu belo estádio e de sua grama sintética).
No todo o Atlético foi melhor mesmo e mereceu o bom resultado.
Além dos dois gols houve outras boas oportunidades de finalização que chancelaram o melhor rendimento em campo.
O Coritiba, a rigor, só cresceu após levar o primeiro gol, ainda no primeiro tempo, quando forçou jogadas de ataque, exigindo defesas do goleiro Weverton (que defendeu uma bela cobrança de falta de João Paulo).
Para as aspirações rubro-negras vencer em casa é fundamental e os três pontos devolveram posição entre os seis primeiros (pelo menos até hoje, na torcida para o Fluminense não vencer o São Paulo) aspirantes a vagas na Copa Libertadores da América.
Mas vai precisar começar a somar algum ponto fora. Pelo menos no próximo jogo, contra o virtualmente rebaixado América, em Minas
Para o Coritiba, cerco apertado novamente.
As vitórias de Internacional e Sport diminuíram a diferença de pontos para o primeiro da zona de rebaixamento para dois, exigindo uma reação imediata já na partida do próximo fim de semana, contra o Fluminense, em casa (embora antes tenha o importante compromisso contra o Atlético Nacional, campeão da Libertadores, pela Sul-Americana, com todo o foco voltado para este confronto).
Sinal de alerta novamente acionado, depois de um refresco que parecia ter sido definitivo.
O Coritiba está a oito pontos do limite salvador, mas não pode deixar acumular as tensões para as rodadas finais.
Como se dizia antigamente, marmelada na hora da morte, mata.
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