São duas situações distintas, mas com um mesmo fundamento e a palavra que centraliza tudo: priorização. Atlético e Coritiba jogam hoje, cada qual tratando de suas próprias razões para escolher esta ou aquela competição.
Continuo achando ser possível a compatibilização, pois essa história de poupar um time aqui para aplicar o melhor ali, a rigor, não mostrou efeito positivo em nenhuma experiência recente da qual se tenha conhecimento. Representa, isso sim, uma muleta para amparar argumentos de treinadores inseguros, que não conseguem assumir suas próprias responsabilidades e encontram em fatores externos as saídas para suas justificativas de fracasso.
O Atlético poderia muito bem manter seus titulares também nas partidas do Campeonato Brasileiro, onde ainda se situa em posição privilegiada na classificação – apenas três pontos da zona da Libertadores, alvo na campanha da Sul-Americana.
Até mesmo para não perder o foco e deixar a disputa nacional desinteressante caso se desgarre do grupo principal. Mesmo porque não é garantido que possa chegar ao título continental, embora tenha condições para tal. E aí, caso não chegue, talvez seja tarde demais para recuperar o tempo perdido.
Mas, já que é assim, pelo menos para o jogo de hoje a situação aparenta ser tranquila. Já venceu a primeira partida fora de casa e o Joinville atuará novamente com um time reserva, voltado que está para a tentativa de escapar da degola no Campeonato Brasileiro. E hoje, aí sim, caso o resultado seja garantido mais cedo, será uma boa ocasião para permitir o descanso de alguns titulares que estiverem em campo.
Para o Coritiba a situação é um pouco mais delicada, pela posição difícil no Campeonato Brasileiro, mas não a ponto de abdicar em tudo da Copa do Brasil. A partida dessa noite, em Porto Alegre, talvez já não represente mais esperanças de classificação, por força da derrota em casa no primeiro confronto.
Mas um torneio eliminatório não se cria em cima de teorias pré-estabelecidas e o exemplo mais recente foi a classificação do América-RN, no ano passado, depois de perder em casa e reverter a vitória sobre o Fluminense, no Maracanã. Tudo é possível, até o impossível.
A oportunidade se presta até mesmo para o técnico dar ritmo de jogo a alguns de seus titulares recém-liberados para retornar à ativa. Ruy, Carlinhos e Cáceres, por exemplo, precisam jogar. Só assim poderão retomar o reflexo necessário ao bom rendimento. E qualquer outro titular que esteja de bom ritmo não pode ser desprezado. Afinal de contas, o que jogador mais gosta de fazer é jogar.
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