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A história se repete a cada ano. O time passa toda uma temporada tentando se encaixar da melhor forma possível no calendário do futebol brasileiro, preenchendo datas e tentando atingir metas. Feito isso, no ano seguinte, acumulando competições, o discurso muda e surgem as queixas e as críticas, pela "impossibilidade de compatibilizar disputas paralelas".

Daí a razão da existência de tantos times mistos serem escalados em jogos da Copa do Brasil, da Copa Sul-Americana e até mesmo da Copa Libertadores da América, conforme o desempenho da equipe no Campeonato Brasileiro, que é priorizado tanto para aqueles que disputam posições na parte de cima quanto nos que se debatem lá em baixo, tentando fugir do rebaixamento.

Puxei o assunto por causa do jogo que o Coritiba tem hoje, contra o Paysandu, pela Copa do Brasil. Desde a bela vitória de domingo passado, contra o Grêmio, há no ar a especulação pela possibilidade de o técnico Celso Roth poupar alguns de seus titulares nessa oportunidade, priorizando a partida de domingo que vem, contra o Corinthians, pelo Nacional.

Não consigo compartilhar desse pensamento, não na situação de agora, com partida disputada em casa. Fosse no jogo de volta, em Belém, viagem longa e cansativa, até seria razoável deixar de fora alguns dos ícones da equipe, por causa do desgaste inevitável. Mas a partida dessa noite virá, creio eu, até mesmo como uma oportunidade a mais de entrosar essa equipe, que já vinha fazendo boas apresentações, mas que só se encaixou mesmo na vitória de Porto Alegre.

Portanto, quanto mais titulares, melhor. Também para tentar garantir um bom resultado nesse primeiro confronto direto, a ponto de, aí sim, permitir a exclusão de algumas peças no segundo jogo, defendendo um resultado favorável à classificação.

Embora o retrospecto do Coritiba nos embates contra o Paysandu seja extremamente favorável, manter em campo o favoritismo e transformá-lo em bom resultado requer empenho, atenção e aplicação. Porque, nesses torneios curtos, estilo mata-mata, qualquer deslize pode ser fatal e aí correr atrás de melhor resultado na partida de Belém será bem mais desgastante e complicado.

Bate-boca

Vale a pena essa troca de farpas entre o jogador Paulo André e o presidente Vilson Andrade, do Coritiba? Não seria mais interessante uma conversa direta entre as partes (Bom Senso e clubes) do que o duelo verbal pelas redes sociais e meios de comunicação?

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