Será que muda alguma coisa? O STJD aprecia e julga hoje o recurso do Londrina contra a perda dos seis pontos devido à utilização irregular de um jogador, que deveria ter cumprindo suspensão e participou de uma partida do Estadual.

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Estive em Londrina no fim de semana e me encontrei com velhos e queridos companheiros da imprensa local. Entre conversas de almoços e jantares, constatei que nem mesmo eles, em sã consciência, imaginam outro resultado hoje que não a homologação da sentença do tribunal paranaense.

O gestor do clube, cujo trabalho respeito, admiro e sempre enalteço aqui (por ter tirado o Londrina da segunda divisão estadual para conduzi-lo à segunda divisão nacional, começou a fazer um jogo de pressão, dando a entender ser tendencioso o tribunal paranaense (com coxas e atleticanos, conforme declarou) e calcando aí as razões da perda dos pontos. E declarou esperar por imparcialidade hoje, na instância superior.

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Mas tudo indica que nada mudará, embora nunca se saiba antecipadamente o que possa sair da cabeça de um magistrado. Ocorre que o próprio STJD aplicou a punição ao Luverdense (coincidentemente também LEC, como o Londrina) em julgamento recente.

O time mato-grossense foi excluído da Copa Verde por escalar o meia Sérgio Mota de forma irregular. E exatamente pelo mesmo descuido londrinense. Ele foi expulso na última partida da Série D 2014 quando atuava pelo Botafogo-SP e ainda não havia cumprido a suspensão automática. Mota foi para o futebol dos Estados Unidos e, quando voltou ao Brasil para atuar pelo Luverdense, não tinha condições de entrar em campo pela Copa Verde, torneio que assim como a Série D é organizado pela CBF. Jogou, assim mesmo, e o time perdeu os pontos.

Germano levou vermelho na última rodada do Campeonato Paranaense do ano passado e teria de cumprir suspensão na primeira rodada da atual competição, o que não o fez.

Mas, seja qual for a decisão do tribunal, o que não dá para deixar passar em branco é o desempenho do Londrina em campo. Se teve um pecado administrativo, no gramado foi a melhor equipe da primeira fase e teria fechado na ponta não fossem os pontos perdidos no tribunal. Defesa menos vazada, meio de campo eficiente e ataque preciso (reforçado agora de Keirrison), entra nas eliminatórias como um dos favoritos. Embora o mata-mata sempre pregue surpresas e nem sempre premie os melhores.

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Sombrio

Aquele gol de Daniel Alves, no lance final, pode ter mascarado uma situação preocupante no momento atual da seleção brasileira. O empate contra o Paraguai foi comemorado pelo ponto que deixou o time fora do grupo de classificação, mas há problemas sérios para consertar os erros que vêm sendo apresentados e não se vê um horizonte mais aprazível com a inspiração do treinador, que, positivamente, não sabe criar alternativas de jogo quando o seu viciado esquema tático é estudado e anulado com facilidade.