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Foi na tensão, como têm sido ultimamente as coisas para o Coritiba. Não por falta de tentativas de ataque, que, aliás, foram muitas. Mas a vitória apertada de 1 a 0 sobre o Vitória se deveu, primeiro, ao fechado esquema defensivo proposto pelos baianos, que, a rigor, criaram apenas uma oportunidade mais perigosa durante a partida inteira. E também por falta de melhores recursos técnicos dos jogadores alviverdes, que erraram muitos passes, comprometendo a unidade em campo.

Mas não a ponto de impedir o triunfo, vindo no gol isolado de Iago, mais uma vez em chute forte de fora da área (já havia sido assim contra o Santos). Sentindo a perda de Kléber, machucado logo nos primeiros instantes da partida, o Coritiba demorou para se recompor. Tinha Neto Berola em tarde inspirada, mas exagerando nas firulas e em algumas simulações. E tinha Raphael Veiga muito bem, garoto talentoso, que só cresce de rendimento a cada partida.

Só que o meio de campo ficou travado, com três volantes de pouca inspiração e ninguém para criar jogadas. A situação só melhorou com as mudanças efetuadas pelo treinador, pois Bernardo e Juan (Carlinhos entrou na esquerda) tomaram conta do setor e começaram a municiar melhor o ataque.

Veio o gol e com ele a classificação para a fase internacional da Copa Sul-Americana. E teve até outro gol, de Luccas Claro, erradamente anulado. Mas o que Iago marcou foi suficiente para garantir um novo degrau ao Coxa e mais US$ 300 mil na conta bancária do clube – o que é sempre muito bem-vindo.

Pra frente Brasil

Começa hoje um novo ciclo, a era Tite. Carregando a esperança de uma grande maioria de brasileiros, o novo treinador da seleção nacional já estreia em partida complicadíssima, contra um Equador bem armado e que se reforça ainda mais quando utiliza os efeitos da altitude de sua capital.

Matreiro, experiente, Tite põe em campo praticamente o mesmo time que vinha jogando, pois sabe que, com o pouco tempo disponível para treinamentos, o mais importante é solidificar o conjunto, fortalecendo uma base para, a partir daí, introduzir seus conceitos e suas convicções. Mas aos poucos, sem traumas nem grandes quebras.

A situação brasileira na classificação é delicada, por conta de pontos desperdiçados em jornadas passadas. Por isso até um empate pode ser bem recebido, pois, na realidade de hoje, eles estão melhores do que os sempre favoritos em confrontos assim.

O novo treinador teve apenas seis horas de trabalho de campo com seus atletas, tempo escasso e impossível de reverter em ações específicas. Mas já terá a figura do novo comandante ali na beira do gramado, o que dá um toque positivo e favorável a um bom resultado fora de casa.

É o que se espera, pelo menos.

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