Vai ter Copa

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E chegou o grande dia. Começa a Copa do Mundo no Brasil, que já foi aspiração praticamente unânime dentre os torcedores brasileiros, mas que hoje encontra alguma resistência em setores que despertaram tarde demais e ocupam espaço na mídia com protestos e ameaças.

A seleção brasileira inicia uma de suas jornadas mais difíceis: a caminhada para tentar buscar o sexto título mundial. Difícil mesmo, apesar do favoritismo rasgado que se expõe por aí ao nosso escrete.

O time é bom, equilibrado, mas sente a carência de craques capazes de quebrar o ritmo de uma partida. Neymar é a exceção. E se a zaga é segura e bem protegida, o termômetro da equipe vai depender muito do momento de Fred lá na frente. Sua boa forma foi o quesito que nos deu a Copa das Confederações.

Basta observar a tabela, os cruzamentos de chaves para perceber a grande dificuldade que os comandados de Luiz Felipe Scolari terão já na segunda fase.

O que virá depois será o que a mídia esportiva costuma chamar de "final antecipada". Uma delas, pelo menos, colocando na disputa direta por vaga Brasil e Espanha ou Holanda, os prováveis classificados do outro grupo. Sem favorito, a não ser o grande desejo de o torcedor anfitrião ver seus ídolos seguindo em frente.

A seleção que entra em campo hoje é a mesma da Copa das Confederações e está praticamente na boca de qualquer um mais ligado ao futebol. Mas nem por isso representa estar em seu melhor momento e o principal sintoma disso é o fato de Scolari ter passado os últimos dias a realizar experiências no meio. Em uma posição, especificamente, entre Paulinho e Ramires, conforme a necessidade de mais velocidade ou maior marcação. Optou por Paulinho, o titular da conquista do ano passado.

A Croácia não é de se matar com a unha, é bom lembrar. A defesa é vulnerável, mas o contra-ataque é muito perigoso, principalmente pela sintonia entre Rakitic, Modric e Kovacic (embora este esteja ameaçado de ficar no banco). A seleção brasileira vai precisar de muita paciência para fazer seu jogo na estreia.

E então, vamos à bola rolando. Vai ter Copa, sim.

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