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Não foi o domingo dos mandantes. Ninguém que jogou em casa venceu, na largada das quartas de final do Paranaense. Foram três derrotas e apenas um empate.

Foi o J. Malucelli quem deu o passo mais firme rumo à classificação. Construiu placar folgado em Cornélio Procópio e agora só tem de confirmar o serviço em casa, sábado que vem, contra o PSTC. Lembrei-me da conversa que tive na semana passada, com alguns radialistas de Cornélio, que comemoravam a definição do adversário e já falavam em semifinal. É bom tomarem cuidado – disse –, talvez seja o oponente mais complicado de todos. E não deu outra, pois reverter essa vantagem, vamos considerar, é impossível.

O Coritiba também abriu boa frente, principalmente pelo gol de Kléber logo nos primeiros minutos, desestruturando o time do Toledo já de chofre. E quando, reequilibrado, tentou a reação, esbarrou nas boas defesas do goleiro Elisson, principalmente numa escapada de Tássio, ainda no primeiro tempo. O gol de Juan, no segundo tempo, tranquilizou as ações e permitiu ao Coritiba administrar o resultado, por mais que os locais forçassem as jogadas de ataque. Juan (principalmente) e Kléber sobraram em campo, oferecendo toda a experiência de carreira a serviço da equipe. Classificação muito bem encaminhada, é só não perder o foco.

Aqui em Londrina, acompanhei (e transmiti para o Premiere) uma boa partida, bem disputada e bem equilibrada. Mas foi o Atlético quem teve mais chances de gol obrigando o goleiro Marcelo Rangel a trabalhar muito. Fez duas defesas incríveis, uma no primeiro tempo, em cabeçada de André Lima à queima roupa, e outra no segundo, em arremate de Nikão que iria para o ângulo. Não teve o que fazer no gol de Jádson, fruto de jogada muito bem trabalhada.

Mas o Londrina, de seu lado, sempre procurou o ataque, esbarrando na falta de finalizações. E só teve sucesso na bola alta, em lance de escanteio no qual o Atlético tinha, simplesmente, todos os seus onze jogadores na grande área. Germano subiu e empatou. O Atlético continua sem vencer o Londrina fora desde 2005, mas neste ano foi o único time não batido no VGD. Disputa ainda em aberto, tudo será decidido domingo que vem, na Baixada.

Em Foz, fechando a rodada, boa e convincente vitória do Paraná Clube. Time consistente, compactado, aquele mesmo que largou muito bem no campeonato. Venceu por três gols de vantagem, levando a decisão para casa (apenas pró-forma, não há como perder a vaga). E ainda com gol de sobra do artilheiro Lúcio Flávio, que redescobriu o caminho das redes, marcando duas vezes.

Foi uma rodada animada. E mais animada ainda será a próxima, com quatro jogos em Curitiba no fim de semana, três times apenas a carimbar passagem e uma dureza entre Atlético e Londrina.

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