Dois jogos ruins, duas derrotas e uma tensão no trabalho do dia a dia. Isto foi quebrado ontem com o bom triunfo do Atlético sobre o Figueirense, vencendo com facilidade, placar elástico, e folgando um pouco mais na classificação.
E com um ponto interessante: jogando bem. Foi um time bem diferente daquele que vinha se apresentando ultimamente, com melhor giro de bola no meio de campo e distribuição equilibrada das bolas para os ataques em velocidade. Isso, por certo, como consequência da boa partida de Paulinho Dias, que estabilizou as ações no meio de campo e permitiu mais espaço para a criação. Que não vem com Marcos Guilherme, que foi vaiado e substituído, por não ser ele o jogador indicado para a função que exerce. E o garoto, aos poucos, vai sendo queimado pela torcida, justamente por não conseguir fazer a função para a qual é escalado.
Bom jogo, defesa sólida, ataque veloz e meio de campo criativo. Não é ainda uma maravilha, mas já é outro time esse que ontem o Atlético mostrou. Com todas as chances de se recuperar na competição.
Tubarão sobe
Registro mais do que necessário: o Londrina está a um empate do acesso à Terceira Divisão nacional. Depois de detonar os adversários na primeira fase, foi eliminando um a um os concorrentes diretos e ontem venceu a Anapolina, em Goiás, pela folga de 2 a 0. No próximo fim de semana, em casa, tem tudo para consolidar a classificação, coroando o trabalho sério que vem feito nos últimos anos no campeão paranaense.
Alívio
E o Paraná Clube finalmente respirou. No sábado à noite, jogando bem, marcando firme e saindo para os contra-ataques de maneira consciente, surpreendeu o Luverdense lá no campo do adversário, construindo uma vitória que chega na hora certa para baixar a poeira que já vinha incomodando.
Pode não ter sido uma atuação primorosa, longe disso. Mas já houve maior aproximação entre as peças, não mais estanques em campo como se fossem setores independentes. Defesa, meio de campo e ataque dessa vez convergiram para o mesmo propósito: o conjunto.
Além da vitória, pelo que ela representa isoladamente e no moral dos jogadores, o resultado foi importante para aumentar novamente a distância para os ameaçados de rebaixamento. A situação ainda não é segura, há o risco que vem lá de baixo, mas pelo menos a carga de pressão já não é tão forte como dias atrás.
O mesmo não se pode dizer do Coritiba, que, também no sábado, voltou a fracassar e levou de 3 a 0 do Goiás. Um gol sofrido nos primeiros minutos da partida decidiu o rumo do placar. Tudo o que havia sido combinado foi desfeito e o time se perdeu completamente em campo.
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